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Política

Entenda por que Daniel Vilela é mais consistente para governador do que Wilder e Marconi

O líder do MDB conta com uma ampla aliança política, tem o apoio do governador Ronaldo Caiado e é popular. Os nomes do PL e do PSDB estão isolados

Publicada em 30/01/25 às 08:25h - 18 visualizações

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Entenda por que Daniel Vilela é mais consistente para governador do que Wilder e Marconi
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 )

Do que precisa um político para ser candidato a governador? Primeiro, de um partido político. Segundo, de estatura política. Terceiro, de uma base de sustentação política sólida. Quarto, do apoio de líderes consistentes. Cinco, de apelo popular.

No momento, há um único político realmente definido para governador de Goiás, na disputa de 2026, que acontecerá daqui a um ano e dez meses. Um pulinho, como se diz em Jataí, em Palmeiras de Goiás e Taquaral de Goiás.

O político definido é o vice-governador, Daniel Vilela, 41 anos, do MDB. Especula-se que o senador Wilder Morais, do PL, e Marconi Perillo, do PSDB, poderão ser candidatos. Mais com quais bases político-eleitorais?

A base de Marconi Perillo é minúscula. A de Wilder Morais é um pouco maior, mas, ainda assim, é mignon. O PL tem poucos prefeitos e alguns deles — como Carlinhos do Mangão, para citar apenas um — estão a caminho da base governista. A rigor, disputaram mandato pelo PL por causa de conflitos locais, mas a ligação mais forte, de vários deles, é com a base governista.

Então, em breve, Wilder Morais vai dormir quase só e vai acordar só. E, como se sabe, não se ganha eleição para governador só, solamente só. Em 2022, isolado — quase não havia ninguém para recebê-lo no interior —, Gustavo Mendanha perdeu para Ronaldo Caiado no primeiro turno.

Não se está dizendo, é claro, que o quadro está definido. Até porque as (pré-)candidaturas, exceto a de Daniel Vilela, ainda não estão colocadas. Mas o quadro de 2026, visto do presente — isto é, de dezembro de 2024 —, é altamente positivo para Daniel Vilela. É o que se lerá a seguir.

Wilder Morais e Marconi Perillo: políticos cada vez mais isolados | Foto: Reprodução

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Primeiro, Daniel Vilela tem um partido, o MDB, enraizado em todo o Estado. Elegeu, por exemplo, alguns dos prefeitos mais importantes de Goiás, como o de Aparecida de Goiânia (cidade com o segundo maior eleitorado de Goiás), Leandro Vilela; de Rio Verde (quarto maior eleitorado do Estado), Wellington Carrijo; de Valparaíso de Goiás (terceira maior cidade do Entorno de Brasília), Marcos Vinicius; de Mineiros (terceira cidade mais relevante do Sudoeste), Aleomar Ribeiro, entre vários outros.

Portanto, com um exército poderoso em todo o Estado, a começar pelo MDB, Daniel Vilela é, de cara, um candidato consistente. O mais consistente. O ano de 2026 pode ser aquele do retorno do MDB ao poder. Frise-se: Daniel Vilela vai assumir o governo em 5 de abril de 2026, daqui a um ano e quatro meses — menos do que um beicinho de pulga.

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Segundo, Daniel Vilela tem estatura política própria, ou seja, toda uma trajetória na política goiana. Ele foi vereador em Goiânia, deputado estadual, deputado federal (por sinal, atuante), candidato a governador, é vice-governador e será governador por nove meses, em 2026. Em 2014, foi o segundo deputado federal mais votado, com 179.214 votos.

Daniel Vilela é um político experiente e, ao lado do governador Ronaldo Caiado, está operando na gestão do Estado, sempre cumprindo missões. É apontado por experts como um político atento e observador. É diplomata, como o pai, Maguito Vilela, e firme nas articulações, assim como Ronaldo Caiado. Ambos mestres políticos de primeira linha.

Neste momento, ao colocá-lo no centro do governo — que já está em fase de transição (a nova equipe, com algumas mudanças, já está sendo pensada) —, Ronaldo Caiado quer deixá-lo ainda mais preparado do que já está para governar Goiás e, ao mesmo tempo, disputar a eleição de 2026.

Ronaldo Caiado será o maior “general” eleitoral de 2026 | Foto: Guilherme Alves/Jornal Opção

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Terceiro, de uma base de sustentação político-partidária sólida. Os dois maiores partidos, com grandes estruturas em todo o Estado — o União Brasil (ao qual é filiado Ronaldo Caiado) e o MDB —, o apoiam para governador.

Mas a base é ainda mais ampla. Daniel Vilela contará também com o apoio de pP, PDT, Avante, PSD, Republicanos, entre outros. É provável que apenas o PT da deputada federal Adriana Accorsi, o PL de Wilder Morais e o PSDB do ex-governador Marconi Perillo fiquem fora de sua aliança eleitoral em 2026. Parte do PL tende a apoiá-lo.

Se Wilder Morais não for candidato, e é possível que não seja — mas é claro que ele não irá dizer isto agora, para não se enfraquecer politicamente —, a tendência é que todo o PL marche com o postulante emedebista. A base do PL viu que o isolamento político-partidário levou ao desastre em várias cidades, como Goiânia e Aparecida de Goiânia. Eleição majoritária exige alianças consistentes. Em Anápolis, o prefeito eleito pelo PL, Márcio Corrêa, é um dos melhores amigos de Daniel Vilela.

Paulo do Vale: forte apoio para Daniel Vilela no Sudoeste de Goiás | Foto: Divulgação

Há quem postule que Marconi Perillo e Edward Madureira, do PT, serão os únicos adversários de Daniel Vilela em 2026.

Pode-se sugerir que a base de sustentação política de Daniel Vilela será composta de vários exércitos político-eleitorais, atuando em várias frentes. Por isso, sua vitória pode acabar sendo uma das mais emblemáticas e maiúsculas da história de Goiás. Trata-se, lógico, de uma especulação que tem por base o exame das estruturas políticas do postulante do MDB e dos prováveis outros candidatos a governador.

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Quarto, do apoio de líderes consistentes. Quais líderes apoiam Wilder Morais para governador? Quais líderes apoiam Marconi Perillo para governador? Quais líderes apoiam Edward Madureira para governador?

Dos três, apenas Edward Madureira conta com apoio de líder substanciais — os deputados federais Adriana Accorsi e Rubens Otoni, ambos do PT.

Wilder Morais não conta com o apoio de nenhum líder de dimensão estadual. Em 2024, na eleição para prefeito, o senador “importou” políticos nacionais, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (saiu com a imagem chamuscada) e o deputado federal Nikolas Ferreira, do PL. Trata-se de um erro gigantesco. Os eleitores goianos não dão a mínima, nas disputas locais, para cabos eleitorais de outros Estados. Pelo contrário, torcem o nariz, como ocorreu em Goiânia e Aparecida de Goiânia. O PL, ao importar apoios, perdeu as duas disputas municipais mais relevantes.

Um dos motivos do desastre do PL em Goiânia e Aparecida é que Wilder Morais não é um estrategista político. É tão-somente um empresário endinheirado que parece pensar que política é cozinhadinho de crianças e adolescentes.

Diego Sorgatto: apoio para Daniel Vilela no Entorno de Brasília | Foto: Guilherme Alves/Jornal Opção

Consta que o principal apoiador de Wilder Morais atende pela alcunha de “Nenzão”. Já teria sido até preso. Outro é suspeito de pedofilia. Outro se recusa a manter contato com os filhos de um casamento que resultou em divórcio. Como um político que “defende” a família e os bons costumes pode se juntar a esta súcia?

Marconi Perillo deve perder, em 2026, a única deputada federal do PSDB, Lêda Borges, que deve se filiar ao União Brasil ou ao MDB. Vai ficar só (seus aliados de Goianésia, os bilionários Jalles Fontoura e Otavinho Lage, não conseguiram nem mesmo eleger o prefeito da cidade onde operam).

Em 1998, ao derrotar Iris Rezende na eleição para governador, o tucano contou com o apoio do prefeito de Goiânia, Nion Albernaz, e dos então deputados federais Ronaldo Caiado e Roberto Balestra. Ou seja, não estava só.

Para 2026, ao tentar se reinventar, Marconi Perillo irá para o combate solitariamente. Dependendo do resultado da disputa, sua carreira política poderá ser encerrada. Por isso há aliados que recomendam, de maneira racional, que seja candidato a deputado federal. Ressaltando que ele perdeu as duas últimas eleições para senador e para candidatos que, a rigor, eram pesos-leves.

Daniel Vilela, pelo contrário, conta com o apoio de vários líderes políticos. O principal deles é o governador Ronaldo Caiado, que, sozinho, vale por um exército eleitoral. Tanto por sua popularidade quanto pelo fato de ser um estrategista (ele sempre opera para manter a base política e para ampliá-la).

Há vários outros políticos que são líderes regionais e que, na campanha, tendem a ser decisivos na campanha de Daniel Vilela. A lista é enorme, porque o exército de apoiadores consistentes é gigantesco. Mas vamos citar apenas alguns.

Em Goiânia e Aparecida de Goiânia, Daniel Vilela contará com o apoio dos prefeitos recém-eleitos Sandro Mabel, do União Brasil, e Leandro Vilela, do MDB. O ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha, estando ou não na chapara majoritária, apoiará Daniel Vilela. É uma grande conquista.

No Entorno de Brasília, Daniel Vilela contará com, entre outros, os prefeitos Carlinhos do Mangão (que não fica no PL), de Novo Gama; Diego Sorgatto, de Luziânia; Pábio Mossoró (e do prefeito eleito, Marcos Vinicius), de Valparaíso; Delegado Cristiomário, de Planaltina; e Lucas Antonietti, de Águas Lindas, entre outros.

Do Sudoeste, o emedebista contará com os prefeitos de Rio Verde, Paulo do Vale (e do eleito, Wellington Carrijo); de Santa Helena, Iris Parreira (recém-eleito); de Mineiros, Aleomar Rezende; de Quirinópolis, Anderson de Paula; e de Acreúna, Danilo Portugal, entre outros.

No Norte, Daniel Vilela terá o apoio de quase todos os prefeitos (de Uruaçu, Azarias Machadinho, recém-eleito; de Porangatu, Vanuza Valadares; e de Novo Planalto, Eudes Araújo, e vários outros). Recém-eleito em São Miguel do Araguaia pelo PL, Jeronymo Siqueira talvez fique na base do vice-governador. Por uma questão de racionalidade.

Pode-se dizer que o Nordeste goiano, exceto Posse, onde governará Paulo Trabalho, do PL, é quase todo daniel-vilelista.

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Cinco, Daniel Vilela tem apelo popular. O líder do MDB tem carisma, é aglutinador e, sobretudo, é popularíssimo. Como se leu acima, ele obteve quase 200 mil quando disputou mandato de deputado federal. Na disputa de 2022, quando foi vice, atraiu votos para Ronaldo Caiado.

Quer dizer, então, que o próximo governador de Goiás será Daniel Vilela? O que se está sugerindo é que, a partir do quadro atual — das estruturas montadas —, as chances do emedebista são maiores do que as de quaisquer outros postulantes. Mas é preciso continuar trabalhando.

Quando assumir o governo, em 2026, a seis meses das eleições, Daniel Vilela terá de dizer aos eleitores qual será o passo adiante. Os eleitores não querem que repita Ronaldo Caiado. Querem o salto qualitativo. Isto é, manter o que é positivo e acrescentar novos benefícios para a população (será possível criar escolas bilíngues na rede pública, por exemplo? Será possível avançar na questão do meio ambiente? Goiás poderá contar com grandes polos tecnológicos?)




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