‘Onde está Wally?’ é uma série de livros infantis baseada em ilustrações em que o leitor precisa achar o personagem principal Wally, um garoto de óculos e camisa listrada de branco e vermelho, em meio a um cenário caótico e confuso. E é justamente com o desenho britânico que algumas figuras do meio político passaram a comparar o presidente do PP em Goiás, Alexandre Baldy.

Há tempos Baldy não é visto em eventos políticos em Goiás, mas em um momento de efervescência política em Goiânia e Goiás, a ausência do ex-deputado federal tem sido sentida – e também causado estranheza – em eventos e debates essenciais para o desenrolar das eleições municipais.

O não comparecimento de Baldy na convenção que oficializou Sandro Mabel o candidato da base governista à Prefeitura de Goiânia não passou despercebido (vale destacar que a legenda progressista fechou com o governo e garantiu o apoio de seus membros a Mabel. O deputado federal Adriano do Baldy fez presença de peso no evento. Mas não Alexandre). Assim como a ausência do presidente na convenção do PSD que confirmou Paulo Daher, do PP, na vice de Vanderlan Cardoso.

Há aqueles que questionam, inclusive, a presença tímida do presidente estadual no debate acerca da recente polêmica envolvendo seu partido. Em uma guinada brusca e inesperada, após a convenção municipal que teria aclamado Mabel como candidato a ser apoiado, o presidente municipal do PP, Paulo Daher, decidiu declarar apoio da sigla a Vanderlan, indicando seu próprio nome como vice do pessedista – o que se concretizou.

A questão foi parar na Justiça, e o próprio Baldy se referiu à ata que especifica o PP na coligação de Vanderlan como “fraudulenta”. No entanto, nos bastidores corre a informação de que é o Adriano, e não o Alexandre, Do Baldy que tem atuado de forma mais contundente com o propósito de voltar a direção do partido para o eixo originalmente combinado – o de caminhar com a base caiadista.

Assim como nos cenário de Wally, o campo político goiano e goianiense já está caótico e confuso. No meio disso tudo, onde o PP, de repente, assume um certo protagonismo inesperado, a pergunta que se faz é: onde está Baldy?