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Política

Entenda por quais crimes Bolsonaro e seus generais estão sendo indiciados na CPMI do 8 de janeiro Onze de Maio 18 de out

Publicada em 18/10/23 às 08:42h - 13 visualizações

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Entenda por quais crimes Bolsonaro e seus generais estão sendo indiciados na CPMI do 8 de janeiro Onze de Maio 18 de out
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 )

O relatório final da CPMI do Golpe (acesse aqui a íntegra do documento), apresentado nesta terça-feira (17) pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), responsabiliza Jair Bolsonaro e dezenas de seus apoiadores pelo “maior ataque à democracia de nossa história recente”.

O documento, lido pela relatora durante sessão da comissão parlamentar mista de inquérito, também pede o indiciamento (abertura de inquérito) tanto do ex-presidente como de centenas de seus apoiadores.

Segundo a relatora, Bolsonaro foi o autor intelectual e moral de um movimento golpista que culminou nos atentados de 8 de janeiro de 2023, devendo ser responsabilizado pelo seguintes crimes: associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Os quatro crimes de Bolsonaro 

. associação criminosa;

. tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

. tentativa de depor governo legitimamente constituído e;

. e emprego de medidas para impedir o livre exercício de direitos políticos.

Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 29 anos de prisão.

Sobre Bolsonaro o relatório diz: “É de conhecimento notório que Jair Messias Bolsonaro nunca nutriu simpatia por princípios republicanos e democráticos. Prova disso é extensa documentação trazida ao conhecimento desta CPMI e que comprova atrás fatos. Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República e desde o primeiro dia de seu governo atentou contra as instituições estatais, principalmente aquelas que significavam, de alguma forma, obstáculo ao seu plano de poder. Visto como figura mítica por seus apoiadores, Jair Bolsonaro se utilizou como pôde do aparato estatal para atingir o seu objetivo maior, cupinizar as instituições republicanas brasileiras até o seu total esfacelamento de modo a se manter no poder de forma perene e autoritária”.

Indiciamento de ex-ministros e comandos militares

A relatora também disse que houve omissão por parte do exército para desmobilizar o acampamento montado em frente ao quartel general no setor militar urbano de Brasília, e da polícia militar.

O relatório pede o indiciamento, além de Bolsonaro, de outras 60 pessoas, entre elas: o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Braga Neto, que foi candidato a vice-presidente na chapa à reeleição do ex-presidente; o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno, o general Luiz Eduardo Ramos, que foi também Ministro da Casa Civil de Bolsonaro, os ex-comandantes da Marinha e do Exército das Forças Armadas, e também da deputada Carla Zambelli.

Os ex-ministros podem responder aos seguintes crimes:

General Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa

associação criminosa;

abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

golpe de Estado.

Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 23 anos de prisão.

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e então secretário de Segurança Pública do DF nos atos

associação criminosa;

abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

golpe de Estado;

restringir, impedir ou dificultar o exercício de direitos políticos.

Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 29 anos de prisão.

General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional de Bolsonaro

associação criminosa;

abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

golpe de Estado.

Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 23 anos de prisão.

General Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro

associação criminosa;

abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

golpe de Estado.

Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 23 anos de prisão.

General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa de Bolsonaro

associação criminosa;

abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

golpe de Estado.

Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 23 anos de prisão.

O relatório recomenda ainda a criação do Memorial em Homenagem à Democracia, a ser instalado na parte externa do Senado Federal, reforçando que o Brasil é um Estado democrático de Direito e que, no dia 8 de janeiro de 2023, a democracia foi atacada.

Deputados e senadores da oposição ainda vão apresentar os votos em separado (relatórios paralelos), com foco em suposta omissão do governo federal no dia do ataque, nas prisões de manifestantes e na recusa da acusação de golpe pelo ex-presidente Bolsonaro.

Veja a lista de pedidos de indiciamento feitos pela CPMI do Golpe

Segundo o relatório, a lista abaixo (organizada desta forma pelo site Congresso em Foco) inclui todas as pessoas que, segundo os indícios, podem ter agido como mentores; executores, por ação ou omissão; instigadores; ou financiadores.

MENTORES

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa;
Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
Luiz Eduardo Ramos,  ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência;
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa;
Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército;
Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército e ex-integrante da Ajudância de Ordens;
Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-major do Exército;
Antônio Elcio Franco Filho, coronel do Exército;
Jean Lawand Júnior, coronel do Exército;
Filipe G. Martins, ex-assessor-especial da Presidência;
Carla Zambelli, deputada federal;
Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército e ex-integrante da Ajudância de Ordens;
Marília Ferreira Alencar, diretora de inteligência do Ministério da Justiça;
Sivinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

MEMBROS DO GSI

Carlos José Russo Assumpção Penteado, general do Exército, então secretário-executivo do GSI;
Carlos Feitosa Rodrigues, general de Exército, então chefe da Secretaria de Coordenação e Segurança Presidencial do GSI;
Wanderli Baptista da Silva Junior, coronel do Exército, então diretor-adjunto do Departamento de Segurança Presidencial do GSI;
André Luiz Furtado Garcia, coronel do Exército, então coordenador-geral de Segurança de Instalações do GSI;
Alex Marcos Barbosa Santos, tenente-coronel do Exército, então coordenador-adjunto da Coordenação Geral de Segurança de Instalações;
José Eduardo Natale de Paula Pereira, major do Exército, então integrante da Coordenaria de Segurança de Instalações do GSI;
Laércio da Costa Júnior, sargento do Exército, então encarregado de segurança de instalações do GSI;
Alexandre Santos de Amorim, coronel do Exército, então coordenador-geral de Análise de Risco do GSI; e
Jader Silva Santos, tenente-coronel da PMDF, então subchefe da Coordenadoria de Análise de Risco do GSI.

MEMBROS DA PM-DF

Fábio Augusto Vieira, policial militar
Klepter Rosa Gonçalves, policial militar
Jorge Eduardo Barreto Naime, policial militar
Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, policial militar
Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, policial militar
Flávio Silvestre de Alencar, policial militar; e
Rafael Pereira Martins, policial militar.

ENTORNO DE BOLSONARO

Tércio Arnaud Tomaz, blogueiro e suposto participante do chamado Gabinete do Ódio;
Fernando Nascimento Pessoa, blogueiro e suposto participante do chamado Gabinete do Ódio; e
José Matheus Sales Gomes, blogueiro e suposto participante do chamado Gabinete do Ódio.

ENVOLVIDOS NO 8 DE JANEIRO

Ridauto Lúcio Fernandes, general da reserva do Exército; e
Meyer Nigri, fundador da empresa Tecnisa.

FINANCIADORES

Adauto Lúcio de Mesquita, sócio da empresa Melhor Atacadista;
Joveci Xavier de Andrade, sócio da empresa Melhor Atacadista
Mauriro Soares de Jesus, sócio da empresa USA Brasil;
Ricardo Pereira Cunha, procurador de Mauriro e integrante do grupo Direita Xinguara;
Enric Juvenal da Costa Laureano, consultor da Associação Nacional do Ouro;
Antônio Galvan, integrante do Movimento Brasil Verde e Amarelo;
Jeferson da Rocha, integrante do Movimento Brasil Verde e Amarelo;
Vitor Geraldo Gaiardo, integrante do Movimento Brasil Verde e Amarelo;
Humberto Falcão, integrante do Movimento Brasil Verde e Amarelo;
Luciano Jayme Guimarães, integrante do Movimento Brasil Verde e Amarelo;
José Alípio Fernandes da Silveira, integrante do Movimento Brasil Verde e Amarelo;
Valdir Edemar Fries, integrante do Movimento Brasil Verde e Amarelo;
Júlio Augusto Gomes Nunes, integrante do Movimento Brasil Verde e Amarelo;
Joel Ragagnin, integrante do Movimento Brasil Verde e Amarelo;
Lucas Costa Beber, integrante do Movimento Brasil Verde e Amarelo; e
Alan Juliani, integrante do Movimento Brasil Verde e Amarelo.

ATENTADO A BOMBA

George Washington de Oliveira Sousa, condenado pelo atentado ao Aeroporto de Brasília;
Alan Diego dos Santos Rodrigues, condenado pelo atentado ao Aeroporto de Brasília; e
Wellington Macedo de Souza, condenado pelo atentado ao Aeroporto de Brasília.

SUPOSTA CORRUPÇÃO NA PRF

Alexandre Carlos de Souza e Silva, policial rodoviário federal;
Marcelo de Ávila, policial rodoviário federal; e
Maurício Junot, sócio de empresas envolvida em licitações da PRF

O relatório completo pode ser lido aqui.

* Com informações do G1 e Agência Senado




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