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Mercosul-UE, um acordo histórico de livre-comércio

Após 25 anos de negociação, os dois blocos firmam pacto com potencial de atingir 718 milhões de consumidores. Tratado, porém, ainda terá um longo caminho até entrar em vigor

Publicada em 07/12/24 às 08:28h - 18 visualizações

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Mercosul-UE, um acordo histórico de livre-comércio
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 )
O acordo UE-Mercosul foi anunciado em Montevidéu pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e pelos líderes dos países do bloco sul-americano, entre os quais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva - (crédito: Eitan Abramovich/AFP)

Em um marco histórico para a integração econômica global, Mercosul e União Europeia fecharam, nesta sexta-feira, acordo de livre-comércio, após 25 anos de negociações. O anúncio ocorreu durante a cúpula do Mercosul, em Montevidéu, com a presença de líderes sul-americanos e da presidente do Conselho Europeu, Ursula von der Leyen.

O objetivo do acordo é facilitar o comércio entre os dois blocos, que têm PIB (Produto Interno Bruto) combinado de US$ 22 trilhões. O potencial é de atingir 718 milhões de consumidores. No caso do Brasil, o pacto pode elevar o PIB em 0,5% ao ano, conforme projeções do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O acordo, no entanto, ainda não foi assinado. Precisa seguir um longo caminho de validação nos dois blocos econômicos (veja arte) e enfrenta resistência de país europeus, como a França e Itália.

Na UE, a aprovação passa pelo Conselho da União Europeia e pelo Parlamento Europeu, que reúne todos os países do grupo. Essa etapa é avaliada como a mais desafiadora, pois depende do consenso da maioria qualificada do bloco. O pacto precisa ser aprovado por, pelo menos, 15 dos 27 integrantes da União Europeia, representando 65% da população do bloco econômico, além de uma maioria simples no Parlamento Europeu.

Em nota, a União Europeia disse que o fim das negociações sobre os termos constitui apenas o "primeiro passo em direção à conclusão do acordo". A França, país que tem protestado contra o acordo, tem articulado com outros países para barrar o acordo.

Em discurso na cúpula, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou as mudanças nas negociações que permitiram fechar o pacto. "O acordo que finalizamos hoje é bem diferente daquele anunciado em 2019. As condições que herdamos eram inaceitáveis. Foi preciso incorporar ao acordo temas de relevância para o Mercosul", destacou. "Conseguimos preservar nossos interesses em compras governamentais, o que nos permitirá implementar políticas públicas em áreas como saúde, agricultura familiar, ciência e tecnologia."

As negociações entre Mercosul e União Europeia enfrentaram entraves, como disputas sobre tarifas agrícolas, questões ambientais e barreiras regulatórias. Segundo Lula, a versão final do acordo reflete avanços significativos para garantir equilíbrio nas relações comerciais e respeito às necessidades dos países do bloco sul-americano.

"Foi um trabalho árduo, mas conseguimos assegurar que as cláusulas do tratado reflitam os princípios de desenvolvimento sustentável e equidade comercial", ressaltou. Ele também afirmou que o pacto será benéfico para a competitividade das economias do Mercosul e para a geração de empregos nos países membros.

"A União Europeia e o Mercosul criaram uma das alianças de comércio e investimentos maiores que o mundo tenha visto. Estamos formando um mercado de mais de 700 milhões de consumidores", ressaltou Ursula Von der Leyen.

No Palácio do Planalto, o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o acordo entre os blocos econômicos representará um grande avanço na economia brasileira. Segundo ele, as exportações do Brasil para a UE podem crescer 6,7% na agricultura, 14,8% nos serviços e 26,6% na indústria de transformação.

"Estamos falando de 27 países da União Europeia, os mais ricos do mundo, são muitas oportunidades. Pode ajudar a fazer o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil crescer, as exportações brasileiras crescerem, a renda e o emprego, e também ajudar a reduzir a inflação. Então, é uma agenda extremamente positiva e, depois de anos e anos de negociação, finalmente se celebra o anúncio deste acordo", enumerou Alckmin, também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Resistências

A ministra do Comércio Exterior da França, Sophie Primas, afirmou que o país lutará contra a conclusão. "O que está acontecendo em Montevidéu não é a assinatura do acordo, mas a conclusão política da negociação. Isso não vincula os Estados-Membros", escreveu em sua conta na rede social X. "A França lutará em cada passo do caminho ao lado dos Estados membros que partilham a sua visão."

Em Montevidéu, Ursula Von der Leyen mencionou a resistência francesa. Ela mandou um recado para os agricultores do país europeu que estão protestando contra o acerto. "Aos nossos agricultores: ouvimos suas preocupações e estamos agindo de acordo com elas", declarou.




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