Para a PF, Bolsonaro, Cid e Braga Netto participaram da trama golpista para impedir a posse de Lula. O relatório com os indiciamentos já foi levado ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, deverá enviar o documento para à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise.
Caberá a PGR, então, oferecer ou não denúncia contra os envolvidos. Os acusados só se tornarão réu se o STF acolher esta denúncia.
Investigação
A PF investiga, desde o ano passado, a tentativa de golpe de Estado e outras ações no mesmo sentido que aconteceram entre 2022 e 2023, depois que Lula foi eleito e derrotou Bolsonaro nas urnas. A apuração trata, inclusive, dos discursos de autoridades com intuito de desacreditar a urna eletrônica e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no período.
Posteriormente, passa por “minutas de golpe” encontradas na sede do PL em Brasília e também na casa do ex-ministro Anderson Torres e no celular de Mauro Acide. E, ainda, pelo plano revelado, nesta semana, de assassinar Lula, o vice-presidente Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
Já os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 contra os três Poderes, em Brasília, são apurados em inquérito separado. Ainda assim, eles também se relacionam com uma tentativa de derrubar Lula da presidência.
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