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Por que a EUA e Japão estão em crise?

Publicada em 06/08/24 às 09:44h - 8 visualizações

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Por que a EUA e Japão estão em crise?
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 )

O Índice Nikkei 225 do Japão recuou 12,4% nesta segunda-feira (5), com uma série de quedas de ações que abalaram os mercados mundiais, enquanto investidores estavam angustiados com o estado da economia dos EUA e temiam uma recessão.

A combinação de “má gestão política da dívida, manipulação politizada de fatos e inflação resultante” — todos riscos muito reais — têm sido fatores que contribuem para uma séria volatilidade do mercado, como a recente queda do mercado global demonstrou, disse o analista financeiro Paul Goncharoff à Sputnik.

“Primeiro, nem as economias dos EUA, UE ou Japão estão indo bem. O setor de manufatura dos EUA contraiu pelo quarto mês consecutivo em julho, com o PMI de manufatura registrando 46,8%, sinalizando uma recessão técnica. O PMI do Japão também caiu para 49,1%, sinalizando declínio da manufatura. Em termos gerais, isso mostra que os países do G7 estão todos lutando em termos de suas economias”, disse ele.

Neste caso específico, a resposta impulsiva do mercado global está sendo atribuída ao relatório de emprego dos EUA, que mostra um aumento acentuado do desemprego, observou o coproprietário do projeto russo Pivot to Asia.

Os mercados de ações globais se viram tomados por uma derrocada nesta segunda-feira, desencadeada por dados sombrios de empregos surgindo do Departamento de Trabalho dos EUA.

A queda mais agressiva foi na Ásia, onde o índice da Bolsa de Valores de Tóquio despencou mais de 13% em dados desconcertantes que alimentaram temores de uma recessão nos EUA. O índice japonês Nikkei 225 caiu 18,2 % em dois dias, incluindo a queda de 12,4% desta segunda-feira — o pior declínio em um único dia desde a quebra do mercado de ações da Segunda-feira Negra de 1987.

O índice TOPIX, também japonês, caiu 11,5%. O mercado em baixa também viu o índice KOSPI da Coreia do Sul (KS11) despencar até 10,8%, encerrando a sessão com queda de 8,8%, a 2.441,55. Esta foi sua maior queda percentual desde a crise financeira global de 2008.

O índice MSCI Asia xJP (MIAPJ0000PUS) caiu mais de 2%, enquanto o Taiex de Taiwan caiu 8,4% em sua pior queda desde 1967.

Os futuros de ações dos EUA caíram mais de 2% nas negociações asiáticas em meio às convulsões do mercado. Os futuros da Nasdaq caíram 5% para 17.623,50 pontos, após despencarem mais de 6% antes. Os futuros do S&P 500 e do Dow Jones caíram 2,6% e 1,12%, respectivamente. As ações das empresas de tecnologia Nvidia, Apple e Tesla caíram mais de 5% nas negociações pré-mercado.

Na Europa, os índices de referência caíram mais de 2%. O DAX da Alemanha caiu 2,5%, para 17.222,69. O CAC 40 em Paris perdeu 2,4%, caindo para 7.080,96, e o FTSE 100 em Londres teve queda de 2%, para 8.011,52.

À medida que as ações asiáticas caíam em todos os setores, as criptomoedas também começaram a cair. Mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,72 trilhões na cotação atual) foram perdidos pelo mercado de criptomoedas nas últimas 24 horas. O Bitcoin está sendo negociado atualmente em torno de US$ 52,5 mil (cerca de R$ 300 mil).

As perdas ocorreram na esteira de um relatório sobre a taxa de empregos dos EUA muito mais fraco do que o esperado para julho. As contratações caíram, com a taxa de desemprego aumentando pelo quarto mês consecutivo, atingindo um percentual de 4,3%, informou o Departamento do Trabalho na sexta-feira (2).

Os dados alimentaram temores de que a economia poderia estar entrando em recessão em meio a altas taxas de juros destinadas a conter a inflação. Os analistas do Goldman Sachs aumentaram os riscos de recessão dos EUA para o próximo ano de 15% para 25%. Enquanto isso, o JPMorgan prevê uma desaceleração de 50% para a economia norte-americana.

EUA, uma ‘economia da dívida’

Ao avaliar a queda desenfreada de ações nesta segunda-feira, Paul Goncharoff destacou que “os fluxos financeiros e econômicos do mundo são baseados em dívidas”. E, ainda segundo o especialista, a economia norte-americana há muito se “transformou” em uma economia da dívida, com cerca de US$ 1 trilhão em novas dívidas sendo contraídas a cada 3 ou 4 meses.

“Como você atrai novos compradores da dívida dos EUA? Aumentando os rendimentos obtidos, o que leva a todos os problemas mencionados anteriormente, e muitos outros” explicou Goncharoff.

“Os títulos do governo são considerados seguros porque os governos sempre podem taxar seus cidadãos para pagar seus credores, mas se o valor desses títulos do governo repentinamente experimentar volatilidade por causa de política fiscal politizada ou posições geopolíticas extremas, então aqueles que tomaram emprestado contra esses títulos correm o risco de serem liquidados. Em outras palavras, eles são forçados a vender, e isso pode iniciar uma reação em cadeia de vendas forçadas em todos os níveis”, observou o analista.

Do outro lado da moeda, está a inflação, disse o especialista em finanças. Segundo ele, muita inflação pode levar os detentores de títulos do governo a solicitar um rendimento para compensar o fato de que, quando o título for finalmente pago de volta, o dinheiro não terá mais o mesmo valor da origem, esclareceu.

Se alguém der uma olhada na política dos bancos centrais, parece que “a UE deseja aliviar as taxas, os EUA ficam em cima do muro e mantêm as taxas iguais, e o canário na mina de carvão, o Japão, precisa empurrar as taxas para cima”.

Tudo isso gera o tipo de incerteza que se traduz em volatilidade de mercado, como a que vemos atualmente.

Fonte: Sputnik




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