O vulcão Etna voltou a entrar em ação neste sábado (03), um mês após erupção que obrigou fechamento do aeroporto de Catânia. Espetáculo contou com explosões vigorosas e fragmentos incandescentes saindo do topo do vulcão mais ativo da Europa. Além dele, o vulcão Stromboli também registrou atividades.
Segundo a Unesco (Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura), a história do vulcão pode ser rastreada há 500 mil anos, e pelo menos 2,7 mil anos dessa atividade foram documentados. A atividade eruptiva quase contínua do Monte Etna continua influenciando a vulcanologia, ciência que estuda os fenômenos vulcânicos, e a geofísica.
O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INVG) monitora o vulcão por meio de câmeras e sensores sísmicos. O monte entrou em erupção pelo menos três vezes no último ano e obrigou o aeroporto de Catânia a fechar temporariamente em maio.
Em abril deste ano, o Monte Etna produziu um raro fenômeno natural, em que o que parecia ser anéis de fumaça quase perfeitamente circulares foram “soprados” do vulcão. Especialistas explicaram, na época, que esses anéis são compostos de vapor e gases. Na ocasião, o episódio viralizou nas redes sociais e foi reproduzido por veículos internacionais.
Ao jornal britânico The Guardian, Boris Behncke disse que o Monte Etna produz mais anéis do que “qualquer outro vulcão na Terra” – o que levou a moradores da região apelidarem o Etna de “Dama dos Anéis”.
Texto: O Globo
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