Aquela viagem de carro, em setembro de 2021, foi a gota d'água para Destonee.
Ela começou a ver sinais nas constantes queixas do marido, com quem estava casada desde 2017, do seu ultraje e desprezo cada vez menos dissimulados, mas sobretudo na sua "extrema negligência" com os dois filhos.
"Teve uma vez em que um deles quase se afogou porque ele não esvaziou a banheira, e outra vez deixou o outro no berço, sem beber nem comer, das sete da manhã, quando a criança acordou, até o meio-dia, quando ele decidiu se levantar", disse a mulher à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.
Ela, que pede para ser identificada apenas pelo primeiro nome, mora em Kansas City, no estado americano do Missouri.
"Então eu já tinha consciência de que proteger meus filhos era minha prioridade, e quando me vi naquele veículo, grávida pela terceira vez, suportando seus piores insultos enquanto ele fazia as crianças repeti-los, disse a mim mesmo: 'A que ponto chegamos'", lembra.