"Olha a natureza. Aprende com a natureza."
As frases, ditas pelo engenheiro florestal japonês Noboru Sakaguchi, apontavam a saída para a catástrofe que havia se abatido sobre seus conterrâneos em Tomé-Açu, no interior do Pará.
Uma praga nos anos 1970 dizimou as plantações das famílias japonesas que haviam formado, naquele pedaço da Amazônia, a então terceira maior colônia nipônica no Brasil.
Foi quando Sakaguchi, na época diretor da cooperativa dos agricultores locais, pregou uma mudança radical: em vez de cultivar uma só espécie, eles deveriam se espelhar na diversidade da Floresta Amazônica.
E deveriam aprender com vizinhos que estavam em Tomé-Açu há mais tempo do que eles: os ribeirinhos.