"Tive um, dois, três, quatro... cinco empregos nos últimos meses", diz Joy Zhang, de 23 anos, que acabou de concluir a graduação.
Ela conta os trabalhos nos dedos enquanto caminha por uma fileira de barracas em um mercado local de alimentos em Chengdu, na província de Sichuan, no sudoeste da China.
"O fato é que há muitos empregos, o problema é se você está disposto a reduzir suas expectativas", acrescenta ela, antes de negociar o preço dos brotos de ervilha.
A experiência de Joy não é incomum na China de hoje, onde há mais graduados do que empregadores que precisam deles.
Da sua turma de 32 alunos, apenas cerca de um terço encontrou empregos de tempo integral desde que a formatura, em setembro do ano passado.