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Líder de grupo mercenário russo teria sido morto por aliado de Putin

Investigação do jornal americano Wall Street Journal aponta que a morte de Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner, teria sido orquestrada pelas forças do Kremlin

Publicada em 23/12/23 às 13:28h - 8 visualizações

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Líder de grupo mercenário russo teria sido morto por aliado de Putin
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 )
Uma bomba teria sido colocada na asa do avião em que o líder do Wagner viajava quando morreu, em 23 de agosto. - (crédito: Gavriil Grigorov/AFP - Telegram/AFP)
Foto de perfil do autor(a) Isabela Stanga
Isabela Stanga 
postado em 22/12/2023 18:31

A morte de Yevgeny Prigozhin, líder do grupo mercenário russo Wagner, teria sido planejada por aliados do presidente da Rússia, Vladimir Putin. De acordo com investigação do jornal americano Wall Street Journal, um ex-espião próximo ao Kremlin seria o responsável pelo crime. Prigozhin morreu em 23 de agosto, devido à queda do avião em que viajava de São Petesburgo a Moscou. Todos que estavam no jato privado morreram. 

Na ocasião da morte, as autoridades russas deduziram que houve uma explosão acidental de uma granada dentro do avião, o que levantou suspeitas da Ucrânia (país invadido pela Rússia desde o ano passado) e do Ocidente. Prigozhin morreu dois meses depois de se rebelar contra as forças militares russas, acusando-as de falhar na condução da guerra com a Ucrânia. 

Uma fonte europeia ligada ao serviços de informações, com contatos na Rússia, contou ao Wall Street Journal que buscou investigar o que aconteceu com Prigozhin assim que a morte foi anunciada. "Ele [Prigozhin] tinha de ser removido", foi a resposta que obteve.

Segundo o jornal estadunidense, Nikolai Patrushev, ex-espião russo muito próximo de Putin, teria ordenado pessoalmente a morte do líder do Wagner. Putin teria sido consultado previamente e não se opôs ao plano, dizem as fontes do WSJ, um ex-membro dos serviços secretos russos e responsáveis de serviços de informação ocidentais. 

O governo russo não deu uma versão para a reportagem norte-americana. No entanto, o porta-voz da presidência, Dmitri Peskov, declarou nesta sexta-feira (22/12) que o jornal estaria a publicar "pulp fiction", termo que pode ser traduzido como "ficção sensacionalista". 

Operação discreta

Nikolai Patruschev, ex-espião, braço direito e confidente de Vladimir Putin, teria subido "ao topo" do governo russo por executar as ordens do Kremlin. Foi presidente do serviço secreto russo em 2000 e, apesar de não exercer mais o cargo, continua sendo influente na instituição. Um dos filhos de Patruschev, inclusive, foi nomeado ministro da Agricultura e é apontado por alguns como possível sucessor de Putin.

No início de agosto, Patruschev teria pedido a seu assistente para organizar uma operação com objetivo de eliminar Prigozin, o líder do Wagner. A hipótese é que uma pequena bomba foi colocada debaixo de uma das asas do jato que decolou em 23 de agosto do aeroporto de Moscou. 

O grupo Wagner

O grupo Wagner é uma organização paramilitar privada fundada em 2014 por Yevgeny Prigozhin. Sua organização se assemelha a uma espécie de exército privado formado por mercenários. O nome Wagner seria uma homenagem ao compositor alemão Richard Wagner (1813-1883), favorito de Adolf Hitler, líder do Partido Nazista. 

Ao longo dos anos, o grupo construiu uma relação forte com o governo russo e alcançou atuação internacional, invadindo países instáveis politicamente e/ou com grandes reservas naturais, como o Sudão e a República Centro-Africana. 

A milícia teria recrutado entre 40 a 50 mil prisioneiros russos para lutar na guerra da Ucrânia em 2022, de acordo com estimativas do Ocidente. Prigozhin prometia alívio das penas para os futuros soldados. Em fevereiro deste ano, o recrutamento foi suspenso sem explicações oficiais. 

Em junho, o líder do Wagner foi protagonista de uma rebelião contra as forças russas, acusando-as de má gestão da guerra. Prigozhin conduziu milhares de soldados em marcha que pretendia alcançar Moscou, ocupou instalações militares e entrou em conflito com os militares russos.

Dois meses depois, na ocasião do funeral de Progozhin, Putin o descreveu como "um homem talentoso que fez muito pela Rússia mas cometeu erros".

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