No início deste ano, o professor Jacques Pironon estava à procura de metano na Bacia de Lorraine, no nordeste de França, quando sua equipe fez uma descoberta inesperada.
A cerca de 3.000 metros de profundidade, eles encontraram um grande depósito de hidrogênio.
"É o que chamamos de sorte", diz Pironon, diretor de pesquisa do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) da França, na Universidade de Lorraine.
Não muito tempo atrás, tal descoberta teria apenas despertado interesse acadêmico. Hoje em dia, ela gera um frenesi.
Isso porque muitos pensam que o hidrogênio será um combustível essencial nos próximos anos. Argumenta-se que esta poderá ser a chave para levar a economia global a zerar suas emissões de gases poluentes, uma vez que o hidrogênio não produz CO2 quando utilizado como combustível ou em processos industriais.