A Aliança Global para os Biocombustíveis foi lançada neste sábado (9/9) durante a cúpula do G20, em Nova Déli, sob liderança de Brasil, Estados Unidos e Índia, os três maiores produtores nesse campo.
A iniciativa, que conta com mais 16 países, busca promover a produção e consumo de combustíveis como o etanol no mundo, em especial em economias em desenvolvimento do Sul Global, dentro de uma agenda de transição energética para fontes menos poluentes.
A iniciativa foi comemorada pelo Itamaraty e pelo setor privado brasileiro, que consideram que os biocombustíveis têm tido seu potencial pouco valorizado, frente a outras opções mais caras, como carros elétricos.
“É como se fosse uma energia meio vira-lata e agora está recebendo uma chancela”, disse à BBC News Brasil um diplomata que acompanha o tema.
Críticas têm partido historicamente, sobretudo, de países europeus, que questionam quão sustentáveis os biocombustíveis são de fato.