O assassinato do candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio com três tiros na cabeça, nesta quarta-feira (9/8), gerou intensa troca de acusações entre bolsonaristas e lulistas nas redes sociais.
Villavicencio, no entanto, se mostrava crítico aos dois.
Conhecido no Equador principalmente por seu trabalho como jornalista investigativo, Villavicencio foi líder sindical da Federação dos Trabalhadores Petroleiros (Fetrapec) no fim dos anos 1990.
Como deputado, desde 2021, dizia que sua principal bandeira era a luta contra a corrupção — Villavicencio definia o Equador como um "narcoestado", propunha restaurar a segurança com as forças armadas e a polícia nas ruas e combater duramente o que chamava de "máfia política" no país.
Seu principal adversário político era Rafael Correa, ex-presidente do Equador e aliado de Luiz Inácio Lula da Silva, sobre quem Villavicencio compartilhou uma série de textos sobre corrupção na Petrobras.