Poucos dias depois do aniversário de um ano da posse de Gustavo Petro na Colômbia, o filho do presidente soltou uma bomba no meio político do país: segundo ele, dinheiro ilegal foi usado na campanha.
A Procuradoria-Geral da República informou nesta semana que Nicolás Petro Burgos, filho mais velho do presidente e ex-deputado, afirmou ter recebido dinheiro para a campanha do pai de pessoas acusadas de tráfico de drogas.
E que não só recebeu o dinheiro, como o usou para seu próprio enriquecimento e para uma campanha que supostamente ultrapassou os limites de financiamento permitidos pela lei eleitoral.
Petro Burgos, preso desde sábado (29/7), decidiu colaborar com o Ministério Público — dirigido por um opositor do presidente — em troca da prisão domiciliar.
No final da tarde, Gustavo Petro reagiu com um discurso: negou ter dado ordens para os crimes eleitorais, comparou o caso com as prisões e torturas que sofreu quando era guerrilheiro e atribuiu tudo à "perseguição" que o "governo da mudança" sofre com os poderes tradicionais.