O ex-presidente dos EUA Donald Trump abusou sexualmente da jornalista E. Jean Carroll na década de 1990 e a difamou por chamá-la de mentirosa, decidiram jurados nesta terça-feira (9). Embora tenha constatado o abuso sexual —suficiente para responsabilizá-lo por agressão—, o júri da corte federal de Manhattan rejeitou a acusação de estupro.
O veredito dá ao republicano um revés em sua campanha para retornar ao poder em 2024, mas, assim como decisões anteriores, não o torna inelegível. Isso porque os Estados Unidos não têm uma lei equivalente à Ficha Limpa, que, no Brasil, impede a candidatura de pessoas que foram condenadas por um órgão colegiado (mais de um juiz), tiveram o mandato cassado ou renunciaram para evitar a cassação.