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Legado do pós 25 de Abril exposto em Lisboa para celebrar a alegria de viver em democracia

A exposição Sinais da Liberdade - Iconografia da Democracia no Arquivo Ephemera vai estar no Tribunal da Boa Hora a partir de sexta-feira e até 28 de maio. Está inserida nas comemorações do 49.º aniversário da Revolução dos Cravos

Publicada em 25/04/23 às 10:29h - 13 visualizações

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Legado do pós 25 de Abril exposto em Lisboa para celebrar a alegria de viver em democracia
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 )

Oretrato da "alegria da liberdade" é o grande objetivo da exposição "Sinais da Liberdade - Iconografia da Democracia no Arquivo Ephemera", que vai estar no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, a partir de sexta-feira, num mês em que se comemora o 49.º aniversário da Revolução do 25 de Abril. Esta exposição é resultado de uma colaboração entre a Associação Cultural Ephemera, de José Pacheco Pereira, e a Câmara Municipal de Lisboa, numa parceria que termina no próximo ano, em que se comemoram os 50 anos da Revolução dos Cravos.

"Todos estes elementos, todos estes objetos, esta iconografia lembram muito aquele que foi o papel do final do Estado Novo, o 25 de Abril e o pós 25 de Abril, e como as forças políticas e os movimentos se expressavam de forma livre. É por isso que esta exposição é extremamente importante", assume Diogo Moura, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, reforçando ainda que esta exposição marca a liberdade, a história e é um sinal de liberdade política.

José Pacheco Pereira, por sua vez, assume que "a ideia desta exposição é retratar um aspeto fundamental da liberdade, a alegria da liberdade". "Só quem conheceu o período anterior ao 25 de Abril é que entende até que ponto esta é uma paisagem que infunde alegria, gosto de viver, discutir, divergir, que são características fundamentais da democracia", explica o fundador do Arquivo Ephemera.

Esta mostra é uma forma de antecipar a grande exposição dos 50 anos da Revolução dos Cravos, que vai realizar-se no próximo ano, e que terá iconografias, documentos e filmes. Pacheco Pereira considera ainda que esta é uma exposição "contra a censura e as novas formas de censura".

No Tribunal da Boa Hora estão reunidos uma série de objetos que surgiram como consequência de a revolução do 25 de Abril ter aberto as portas da da liberdade em Portugal. São cartazes, emblemas, autocolantes, faixas, cinzeiros, pratos e tantos outros objetos, que transmitiram uma nova forma de expressão e de comunicação, através da imagem e da iconografia. Pacheco Pereira avisa que não é importante a quantidade de elementos alusivos a determinado partido na exposição, afinal o mais importante é que os objetos traduzam a pluralidade da vida política.
A organização escolheu destacar dez objetos que valem por si, do ponto de vista estético e também do ponto de vista histórico, como um busto em bronze do político Vasco Gonçalves, da autoria de Abílio Belo Marques, ou um copo de 1974 com o emblema do Sporting, o primeiro campeão nacional de futebol do pós 25 de Abril.

Escolheu organizar-se esta exposição de maneira cromática de forma a valorizar as imagens, misturando-se elementos dos vários partidos políticos. Dos objetos mais escuros, passando depois pelo vermelho, laranja, amarelo, verde e azul viaja-se pela iconografia política portuguesa dos últimos 49 anos. Há elementos mais recentes como um frasco de desinfetante distribuído durante a pandemia, mas a maioria do que se pode encontrar nestas salas do Tribunal da Boa Hora são do período imediatamente a seguir à entrada na democracia em Portugal.

O pós 25 de Abril foi um período marcado por uma forte atividade partidária, em que os partidos não tinham o apoio profissional para criar os seus instrumentos de propaganda. Nesse contexto, estes itens eram feitos por amigos ou pelos próprios protagonistas. Nesta lista podiam incluir-se calendários ou autocolantes que não eram muito complexos de fazer.

O Tribunal da Boa Hora foi palco de vários julgamentos durante a ditadura, sendo que estes eram, afinal, "ficcionais" por já se saber o destino de quem lá era julgado, mesmo antes de o suspeito entrar na sala. José Pacheco Pereira lembra mesmo que houve advogados a serem presos na sala durante o julgamento. Este tribunal fechou as portas em 2009, depois dos tribunais criminais que ali funcionavam terem sido transferidos para o Campus de Justiça, no Parque das Nações. Em 2011, a Câmara Municipal de Lisboa recebeu o edifício, que estava abandonado até agora.
Esta exposição estará patente a partir de sexta-feira até ao dia 28 de maio com entrada livre, podendo ser visitada entre as 11.00 e as 19.00 horas, com exceção das quarta-feiras.

sara.a.santos@dn.pt




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