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Urgência para a Campanha da Fraternidade Contra a Fome e o Genocídio dos Yanomamis

Publicada em 01/04/23 às 08:57h - 14 visualizações

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Urgência para a Campanha da Fraternidade Contra a Fome e o Genocídio dos Yanomamis
Onze de Maio 31 de março de 2023 at 10:46 0  (Foto: Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 )

Ex-prefeito de Goiânia faz alerta para necessidade de abraçar o combate à fome dos nossos irmãos indígenas

*Pedro Wilson Guimarães

        Campanha da Fraternidade e fome no mundo – América Latina – Brasil – Cerrado do Centro-Oeste de matos grossos, serras gerais, dourada de goiases, de caiapós, xavantes, avás canoeiros, tapuias, tapirapés, apinages, crahós, xerentes, ticunas, patachos, aimorés, aimarás do viver, bem viver, melhor conviver.

        Brasil dos milhares de quilombolas, calungas de procopias, Vilmar, esters, sirilos, bias, ticos, marconis, marlis e gentes boas gentes dos cedros, aparecidas, mesquitas e de Santa Isabel do Novo Destino, que queremos urgentemente para um bilhão de pessoas, homens e mulheres no planeta.

        Pela terceira vez o tema da Campanha da Fraternidade é sobre a fome, a primeira foi em 1975 e lamentavelmente quase cinquenta anos depois, ainda convivemos com flagelo da fome. O novo relatório das Nações Unidas “Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional 2022”, lançado em 19 de janeiro/23, constata que 22,5% da população da América Latina e do Caribe não tem acesso a uma dieta saudável. No Caribe, este número atinge 52%; na Mesoamérica, 27,8%; e na América do Sul, 18,4%.

        No Brasil são 33,1 milhões de pessoas que passam fome física e espiritual, uma prova cabal desta situação são os yanomamis, que vivem agora mesmo 2022-2023, uma tragédia sempre anunciada. Há muito tempo denunciada, mas não amparada e, assim, tornando mais um genocídio na história da humanidade. Somando-se ao genocídio de judeus, ciganos, cristãos na germania nazista, Itália fascista, África que tomba vítima de ebolas, tútsis, ruandas, etíopias, Ásia de palestinos, armênios e indianos com muitos povos expulsos do futuro por causa de guerras, opressões, ódios raciais, tráficos, drogas, interesses econômicos e políticos. Razões que a própria razão desconhece!

        Ontem e agora mesmo, morrem milhões de gentes boas gentes nos mares mediterrâneos, porque não podem migrar para as europas opulentes e que muitos países fizeram rastros e pilhagens ao longo destes tempos ásperos “revuetos”, macabros, irredentos e cobertos por chuvas ácidas, de poeiras e de areias, inclusive em Goiânia, em setembro passado. Mas, nada é feito.

        Como no passado, a fome provoca, novas migrações, novos genocídios aqui e acolá. O que fazer, ver, julgar, avaliar e agir como fazíamos nas épocas estudantis nas ações católicas, protestantes, espirituais, anímicas, indígenas e quilombolas. Todos com suas próprias crenças  democráticas, livres e libertadoras como são os ensinamentos, para quase todos nós cristãos do Concílio Vaticano II, Medelin, João XXIII, joãos paulos e franciscos por igrejas, igrejas e centros. Casas comuns para vidas comuns, solidárias, cebs, universidades, escolas e parte dos movimentos sociais, culturais, religiosos, políticos nacionais e internacionais para a construção e reconstrução de um melhor mundo para valer para a humanidade de Deus. Dará maná, fé, alimentos para os corpos e as almas do povo de Jesus Cristo seus ensinamentos atualizados para o século XXI.  

        Sempre com amor, ordem, progresso, democracia e liberdade. Políticas públicas com alternância, transparência e efetividade para a população, em especial, para os mais necessitados e atingidos pela fome, a injustiça, o ódio e a indiferença. Só, assim, conseguiremos inverter a roda dos fatos, por exemplo, salvar a vida dos yanomamis, em vez de exterminá-los.

        Precisamos cuidar da mãe terra, interrompendo todo e qualquer tipo de agressão ao meio ambiente, combater o desmatamento da Amazônia e, mesmo, dos nossos outros biomas como  Pampas, Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado e Caatinga face ao agravamento das mudanças climáticas.

            Os seres humanos estão esgotando os recursos naturais do planeta, e os níveis de qualidade de vida começarão a diminuir por volta de 2030, caso medidas imediatas não sejam tomadas. Este cenário é fruto da ação dos homens movidos por ganâncias, apropriações, subornos, violências, depredações, falências fraudulentas, omissões e conivências.

             Queremos combater o bom combate por um caminho cristão paulino e geral como nos mostra Francisco e lideranças do passado e do presente como Tereza de Calcutá, Mandela, Lumunba, Betinho, Gandhi, Zapata, Lutherking, Esquivel, Raoni, Guajajara, Fernando, Maria, Tomás, Casaldaliga, Dorothy, Josimo, Rose, Chico Mendes, Revy, Carlita, Cora, Lélia, Marielli, Angela Davis, Clara, Margarida, Bonafi, Mercedes, Dalísia, Beth Carvalho, Lulas, Santa, Santinha, Jandira, Anette, Bizé, Vanda, Maurina, D. João Justino, Margarida Genevois, mães de Buenos Aires, de Goiânia, de Brasília, Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Nordeste, Sul, mães e filhas cristãs, afegãs, africanas, asiáticas, europeias, latinas pela vida digna.

            Lutar sem cessar para acabar com a fome, com as injustiças, ódio, omissão pela igualdade entre todos os seres humanos, pela dignidade, pela pluralidade e pela diversidade de todos/todas/todes. “Dá-lhes vós mesmos de comer”(Mateus 14,16) e nós com muitas amizades, convivência, ações sociais, vivências, respeitos, diálogos, trajetórias, histórias vivas nas vidas.

            É tempo de declinar verbos-verbo indica ações pela casa comum nas cidades dos campos. Precisamos agir fraternalmente como pessoas, grupos, movimentos culturais e sociais, estudantis, escolas, universidades, partidos, meios de comunicação, poderes locais, regionais e nacionais. Logo, logo!

*Pedro Wilson – Sociólogo, Advogado, Professor aposentado da Universidade Federal de Goiás (UFG), da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO, ex-Reitor da PUC, ex-presidente do Comitê da Anistia, Vereador, Deputado Federal, por três mandatos e ex-prefeito de Goiânia.




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