O Fórum Econômico Mundial voltará a ser realizado em janeiro para sua reunião anual de 2023 no resort de esqui suíço de Davos, depois de ter sido transferido para a primavera (no Hemisfério Norte) pela primeira vez devido à pandemia de coronavírus.
Após um hiato de mais de dois anos, o encontro anual de 2022 atraiu uma mistura de líderes políticos e empresariais globais, que se reuniram em meio à alta segurança habitual.
Ao retornar ao início do ano, o Fórum Econômico Mundial espera recuperar sua posição de lugar onde a agenda global para os meses seguintes é discutida e, em alguns casos, definida.
Para os participantes da cúpula deste ano, os principais pontos de discussão incluíram a invasão da Ucrânia pela Rússia, ameaças à economia global e mudanças nos investimentos provocadas pelas mudanças climáticas.
“Este não é um lugar ao qual mesmo a pessoa mais otimista espera vir e obter todas as respostas. Na verdade, ela pode sair com mais perguntas. Este é o lugar para construir os relacionamentos que levam a um engajamento de longo prazo e, esperançosamente, um foco em estratégia”, disse Nela Richardson, vice-presidente sênior e economista-chefe da ADP.
Muitos participantes do evento deste ano, que terminou nesta quinta-feira (26), receberam o sol ocasional, flores alpinas da primavera e aves estridentes no céu como uma mudança bem-vinda em relação às temperaturas abaixo de zero e às perigosas calçadas congeladas vistas no início do ano no Hemisfério Norte.
Outros sentiram falta da atmosfera de inverno.
O evento está programado para 15 a 20 de janeiro de 2023, desde que não haja problemas sobre a Covid ou outras questões, disse uma autoridade do Fórum Econômico Mundial à agência Reuters.