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Esporte

Presidente da FADF destaca retorno do autódromo e agenda cheia na capital

Ao Correio, Renato Constantino prevê "renascimento" do berço da velocidade da capital, em agosto, ano repleto de novidades e comenta sobre circuitos de rua na cidade

Publicada em 01/02/25 às 08:01h - 22 visualizações

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Presidente da FADF destaca retorno do autódromo e agenda cheia na capital
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 )
Renato Constantino, presidente da Federação de Automobilismo do DF (FADF), mira recolocar Brasília no posto de capital do automobilismo - (crédito: Arthur Ribeiro/CB/D.A. Press)

A tradição do automobilismo em Brasília começou com a cidade. Durante a inauguração da nova capital do país, em 1960, um dos dias de festa teve uma corrida no Eixão Sul, conhecida como Grande Prêmio Juscelino Kubitschek. A bandeirada foi responsabilidade do argentino Juan Manuel Fangio, cinco vezes campeão mundial de Fórmula 1. Depois, a paixão pelos motores tomou conta da cidade com outras corridas de rua, como as Mil Milhas, que transformavam os monumentos de Oscar Niemeyer no delineado de um traçado de pista.

O passo seguinte no desenvolvimento foi em 1974, na inauguração do Autódromo de Brasília, posteriormente batizado de Nelson Piquet. A abertura sediou um evento não oficial da F1, com presença de Emerson Fittipaldi e outras lendas da categoria.

Cinquenta anos depois, com o autódromo fechado há mais de uma década, o automobilismo segue buscando formas de seguir vivo no coração do Brasil. A missão é por conta da Federação de Automobilismo do Distrito Federal (FADF), cujo presidente reeleito, Renato Constantino, revelou em entrevista ao Correio os planos para os próximos quatro anos do esporte de motores no quadradinho.

Brasília é dona de muitas alcunhas, que vão desde a capital federal e do rock até o lugar dos ipês e das tesourinhas. Para a FADF, a meta é que o quadradinho também se torne a cidade coração do automobilismo nacional.

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Qual o planejamento para os novos quatro anos de presidência?

Assumimos a FADF durante a pandemia, em 2021, e o automobilismo de Brasília sofria um pouco sem o autódromo. Foi um desafio quando o autódromo serviu de hospital de campanha e ficou fechado para o esporte, porque não conseguíamos mais fazer arrancada, os 201 metros, o drift, não dava para receber as provas de velocidade.

Agora, nossa expectativa é o renascimento do autódromo, que deve acontecer em agosto e pronto para receber as competições, inclusive internacionais, como a Fórmula 4, além da Stock Car. Vamos seguir com os eventos de manobra radical, que era um calcanhar de Aquiles que nós tínhamos, mas foi resolvido com um torneio próprio, e o kart rental, que é a porta de entrada para o automobilismo.

Qual o papel da FADF na situação atual do autódromo?

Damos legalidade ao automobilismo e ajudamos os organizadores da melhor forma possível. Trocamos informações com o grupo de pessoas capacitadas que toca o projeto, até para ter algumas coisas que facilitem nosso trabalho quando as reformas estiverem prontas, mais na parte técnica e desportiva.

A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) presta assessoria sobre questões de barreira, brita, área de escape, guard-rail e esses detalhes para que o autódromo seja homologado. Com o autódromo estando na grade 2, nós poderemos receber todas as competições nacionais. Faltaria muito pouco para se tornar grade 1 e, assim, quem sabe no futuro possa até receber a Fórmula 1.

O autódromo é importante para cativar uma nova geração de fãs do automobilismo?

Eu sempre me lembro da minha geração. O meu ciclo de amizade, as pessoas, o esporte que eu amo, foi tudo feito aqui dentro. Na minha época, nós passamos grande parte da nossa diversão no autódromo. Aqui, formaram-se famílias, criou-se emprego e caráter, porque o automobilismo traz isso. No caso das pessoas mais jovens, isso se perdeu um pouco nesses 11 anos fechado.

Ainda teve o impacto em outras modalidades, porque até os ciclistas vinham para cá também por conta da segurança. Então, o que se tem é uma saudade muito grande e o sonho de todo mundo, porque é algo de âmbito nacional. A gente perdeu uma das melhores pistas, bem na capital do país. Sem falsa modéstia, mas é o melhor autódromo do Brasil. Ele reabrindo será uma felicidade imensa, não só para a FADF, mas para a CBA e todos os pilotos.

Como é para incentivar a formação de pilotos no DF?

Com a volta do autódromo, a FADF reabrirá o curso de pilotagem, no qual iremos utilizar um carro de Turismo com motor 1.4, que serve para poder tirar a primeira cédula desportiva e virar piloto de competição. Ficamos sem esse curso por 11 anos, então o pessoal tinha que procurar outros locais para fazer, como Goiânia, mas com o autódromo voltamos a ter isso aqui. Tem muita gente aguardando por isso. Ainda vamos inaugurar outra pista, o Kartódromo Internacional de Brasília, e o track day vai voltar com força total.

Quais são as dificuldades do automobilismo no DF?

Brasília é muito voltada ao funcionalismo público, então não tem grandes fábricas e indústrias que podem dar patrocínios. Não é fácil fazer automobilismo sem apoio financeiro, principalmente na parte da organização. Mas a visibilidade está crescendo mais, é algo que enxergamos nos próprios eventos que fizemos nesses últimos anos. F

izemos na rua, então tem o trabalho de conseguir homologar a pista segura, porém investimos muito no drift, tanto que campeões brasileiros saíram daqui. A Secretaria de Esporte enxergou na gente a capacidade de renovar e trazer de volta o automobilismo. Vamos transformar as corridas de kart regionais em verdadeiros eventos para dar mais notoriedade aos pilotos. Temos pessoas de todas as idades correndo. Estamos no rumo certo. Não sei se é a arquitetura da cidade, mas Brasília é uma fábrica de formar campeões.

Por falar na arquitetura da cidade, existe uma chance de fazer as competições de rua, como em décadas anteriores?

Antes de 1974, quando não tinha o autódromo, as competições eram feitas na rua, como as famosas do Pelezão e as 1000 milhas, no trajeto da rodoviária. Mas o automobilismo hoje é voltado para segurança, então fazer algo parecido ao de antigamente, quando as pessoas ficavam em pé no meio-fio e os carros passavam, é completamente fora de questão.

Nós pensamos em fazer uma etapa da Stock Car, assim como foi no Mineirão, em Belo Horizonte, mas o gasto é descomunal, ainda mais tendo o autódromo aqui e faltando pouco para ele ficar pronto. Talvez possa ter uma Fórmula E, que só corre na rua e com pneu radial elétrico. Tendo o autódromo, vamos fazer corridas de longa duração, como as 12 horas de Brasília, mas sempre dentro dele.

Como a FADF apoia a participação das mulheres no automobilismo e que o esporte seja mais acessível?

O automobilismo não é um espaço só de homem, é para todo mundo. Aquela menina que queira ingressar, a FADF está de portas abertas, tanto para orientar como para apoiar no caminho. Temos duas treinando para andar de drift e outras três no kart. Precisamos ter cada vez mais e incentivar.

O que o fã do automobilismo pode esperar para 2025 em Brasília?

Nosso calendário conta com oito etapas do campeonato de kart, o Brazilian Kart Series (BKS), que vai ser um divisor de águas mostrando essa nova fase do automobilismo. Também teremos o Mega Drift, com três etapas de rodada dupla, o Underground, de manobras radicais, o Circuito Adrenalina, que deve vir com quatro etapas, e o kart rental. O ano está cheio de coisa boa por aí. Acho que vamos trazer uma boa impressão e será uma virada de chave no automobilismo daqui. O DF vai vir com tudo e seguindo forte o slogan: Brasília é a capital do automobilismo.

*Estagiário sob a supervisão de Victor Parrini

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