O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou, nesta terça-feira (28/11), a 3ª fase da operação Penalidade Máxima, que apura fraudes em resultados de partidas de futebol.
Dessa vez, são investigados jogos do Flamengo, pela série A do Brasileirão, de Goiás, pelo Goianão, e do Náutico, pela série B do Brasileirão, entre outros.
Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, em municípios de cinco estados, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI).
Confira os jogos investigados por possível fraude:
As partidas do Brasileirão ocorreram no segundo turno do campeonato. Já as dos estaduais ocorreram em janeiro e fevereiro deste ano.
Os mandados são cumpirdos em Goiânia (GO), Bataguassu (MS), Campina Grande (PB), Nilópolis (RJ), Santana do Parnaíba (SP), São Paulo (SP), Volta Redonda (RJ) e Votuporanga (SP).
“A operação de hoje é desdobramento das Operações Penalidade Máxima I e II, deflagradas em fevereiro e abril de 2023, respectivamente, e que resultaram, até o momento, no oferecimento de 3 denúncias recebidas pelo Poder Judiciário, com 32 pessoas acusadas de crimes de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo”, diz a nota do MPGO.
O órgão explica o esquema: o grupo criminoso aliciava jogadores profissionais em troca de quantias altas de dinheiro. Os atletas deveriam cumprir funções específicas nos jogos, como receber punição com cartão amarelo ou vermelho; cometer penâlti ou placar parcial na partida. O objetivo era obter lucros em sites de apostas esportivas.
O Correio entrou em contato com o Goiás para comentar o caso, mas não obteve resposta até o momento. A assessoria do Flamengo também é buscada pelo Correio. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.