A última corrida da temporada 2023 do Moto1000GP na categoria GP 1000 confirmou o primeiro título Brasileiro de Motovelocidade para Ramiro Gandola, da equipe Agem Racing Team, piloto de Resistência, na Argentina. Gandola largou na pole e ganhou a corrida neste domingo (12) no GP Pirelli. Pedro Lins (Centermoto Racing Team) e Gleidson Matsubara (Art Aston Racing Team), o Babinha, que estavam disputando o vice-campeonato, foram sexto e oitavo. Lins foi quem ficou com o segundo lugar na classificação geral.
Após a corrida dois da 6ª etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, Gandola falou sobre o título. “Trabalhamos muito durante todo o ano para conquistar o campeonato. Feliz em terminar 2023 assim. É um ano muito positivo para mim e agora vamos continuar trabalhando para o ano que vem ser de grandes coisas”, resumiu o campeão.
Ainda na primeira volta o argentino recuperou a posição após erro de frenagem do até então líder. Ganso também perdeu a posição para Marcelo Skaf (PRT/M78 Yamaha Racing), que vinha em terceiro. Com Gandola abrindo vantagem na ponta e o segundo lugar já encaminhado, a briga pelo terceiro lugar ficou com Skaf, Peri Cunha e Gleidson Babinha. Pedro Lins teve quebra de corrente em sua moto na volta sete, o vice campeonato ficou com Babinha até a última volta mas, ao cair na última volta, Lins reassumiu o lugar. Cunha (Team Bluefit Dezeró Racing) completou o pódio e Skaf foi quarto.
Na GP 1000 Open o título ficou com Breno Pinto (PRT/M78 Yamaha Racing), que chegou na quinta colocação na geral e venceu em sua categoria. Bruno “Gibi” Carvalho (Dazzi Racing), que tinha chance de ser campeão, não largou para a última prova do ano após problemas em sua moto na corrida de sábado (11). William Barros (Motobel Brothers) chegou em segundo e ficou com o terceiro lugar após seis etapas.
“É uma sensação inexplicável, porque a gente sofre muito durante o ano, com um acerto de moto, preparo físico, as distâncias que enfrentamos para competir. Vamos para o ano que vem, com tudo começando do zero” declarou Breno Pinto, que levou o primeiro título de campeão brasileiro de motovelocidade para o Amapá.
Na GP 1000 Master o campeonato e a classificação tiveram o mesmo pódio com Luiz Ferraz em primeiro, Jirios Abboud em segundo e Pablo Nunes em terceiro. Para Ferraz, o desejo para 2024 é defender o título “Eu estou muito contente com o campeonato, que vem crescendo. Acredito que o ano que vem vai estar melhor ainda com mais pilotos, mais disputas, mais pegas, e mais praças de corrida. Espero poder participar novamente para defender o título.
O Moto 1000 GP, que é o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, segue todos os protocolos de segurança exigidos pela Confederação Nacional do Motociclismo (CBM) e pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM). A temporada 2024 terá oito etapas, com início previsto para abril e a final para maio.