Caso alguém tenha se perguntado, como muitos estrangeiros se perguntam quando participam pela primeira vez da Semana Santa na Espanha, vamos logo esclarecer: não, não tem nada a ver com a Ku Klux Klan.
“É uma luta contínua”, explica o historiador Manuel Jesús Roldán à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC.
“Temos que fazer pedagogia todos os anos para explicar a quem vem aqui, que isso é uma enorme riqueza de séculos”.
Roldán se refere ao capirote, aquele cone que os nazarenos ou penitentes usam na cabeça nas procissões da Semana Santa na Espanha — e em alguns países latino-americanos, como a Colômbia —, e que é possivelmente um de seus principais ícones.
E também à própria celebração da Páscoa, uma “festa viva” que evoluiu ao longo dos séculos, “e que, especialmente no sul de Espanha, tem um significado festivo, é uma curiosa combinação de viver a paixão e misturá-la com a ressurreição".