O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou na tarde deste domingo (17), em Manaus, capital do Amazonas, em uma visita histórica. Biden é o primeiro chefe de estado estadunidense em exercício a visitar a Floresta Amazônica, consolidando a região como um eixo central na agenda climática dos EUA, mesmo que com a visita tardia, às vésperas do mandato democrata encerrar.
Acompanhado pelo enviado climático dos EUA, John Podesta, e pelo cientista brasileiro Carlos Nobre, Biden realizou um sobrevoo pela Amazônia. Durante o percurso, o helicóptero passou pelo encontro das águas dos rios Negro e Solimões, áreas de vegetação densa, refúgios de vida selvagem e regiões afetadas por incêndios florestais e erosão.
Em comunicado, a Casa Branca destacou a experiência visual marcante do presidente: “Podíamos ver claramente o encontro dos dois rios, já que o Rio Negro tem águas muito mais escuras [que o Amazonas]”. O tour aéreo também revelou a gravidade dos danos ambientais na região, como erosão costeira e navios encalhados, reforçando a urgência de ações para preservar o bioma.
Na viagem, ainda há a previsão para Biden visitar o Museu da Amazônia (MUSA) além de se reunir com ONGs e grupos que atuam na defesa do bioma. A agenda simboliza o compromisso dos Estados Unidos com a proteção da floresta e o combate às mudanças climáticas, temas que devem pautar as próximas ações bilaterais entre Brasil e EUA.
O democrata também foi recebido pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, em uma breve cerimônia protocolar. Biden permanecerá cerca de quatro horas na cidade antes de embarcar para o Rio de Janeiro, onde participará da Cúpula do G20.
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