Às vésperas da realização do segundo turno das eleições, o presidente licenciado da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel (União Brasil), passa a intensificar as críticas ao adversário na disputa pela Prefeitura de Goiânia, Fred Rodrigues (PL). Além das duras pontuações a sua formação acadêmica, subindo o tom e afirmando que o liberal mentiu ao ter afirmado ter formação em Direito, também adota tom contundente quanto a estratégia de ‘ideologizar o debate’.
À coluna, Mabel destaca que Fred tenta repetir com ele, uma estratégia que deu certo no primeiro turno. “Eles tentaram trazer para o segundo turno o mesmo debate ideológico que fizeram no primeiro, contra a Adriana [Accorsi] e o PT. Quando viram que eu dei aquele salto nas intenções de voto, perceberam que precisavam criar algo para se manter competitivos. Meu adversário não tem propostas concretas, por isso só consegue pautar a partir de ideologia”, pondera.
De acordo com Mabel, Fred Rodrigues evita discutir temas importantes para o futuro da cidade. “O candidato deles é fraco, não tem qualidade e passou toda a campanha escondendo fatos, como a questão de seu diploma. Até o último minuto ele mentiu sobre ser formado em Direito”, ressaltou, referindo-se justamente ao fato de Fred não ter curso superior. À coluna, o liberal reconheceu o erro e disse que faria a correção junto ao TSE, consumada nesta quarta-feira.
Para Mabel, a insistência de Fred em usar um discurso ideológico não resolve os problemas da cidade e só serve para desviar a atenção das discussões mais importantes. “Goiânia precisa de um prefeito com capacidade e compromisso com a cidade, e não de alguém que usa a ideologia como escudo para esconder sua falta de preparo e de propostas reais”, criticou.
Ele também minimiza o fato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estar com presença ativa na campanha de Fred, inclusive, acompanhando o aliado durante a votação no próximo dia 27. “O que ele vai influenciar em Goiânia amanhã, depois que o Fred, supostamente, fosse eleito? Ele não tem nada, ele mora no Rio de Janeiro, ele não tem nenhum poder para fazer nada por aqui.
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