Novo sistema de transporte coletivo será inaugurado no próximo sábado (31/8). Usuário que iniciar viagem no Terminal Recanto do Bosque, extremo norte, por exemplo, passará por estações como Baru, Ipê, Mangaba, Pequi e Sucupira, até chegar ao Terminal Veiga Jardim, no extremo sul
A inauguração do BRT Norte-Sul, confirmada para o próximo sábado (31/8), marca o fim de uma longa espera dos moradores de Goiânia e Região Metropolitana. Mais do que um sistema de transporte coletivo mais ágil e moderno, o BRT também valoriza a riqueza natural da região, com estações que levam nomes de plantas nativas do Cerrado.
Segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado cobre cerca de 25% do território nacional, e é caracterizado por sua vegetação diversificada, composta por árvores de pequeno porte, arbustos e gramíneas. A biodiversidade é um dos seus maiores tesouros, que abriga cerca de 12 mil espécies de plantas, 800 espécies de aves e 200 espécies de mamíferos.
Para batizar as estações do BRT Norte-Sul, alguns critérios foram seguidos, como a sonoridade e a facilidade de memorização. Além disso, foi adotada uma sequência alfabética de acordo com o mapa do BRT, para proporcionar senso de localização e indicar a proximidade ou distância da estação.
Por exemplo, um usuário que iniciar sua viagem no Terminal Recanto do Bosque, no extremo norte do BRT, passará por estações como Angico, Cajá e Ipê, até chegar ao Terminal Hailé Pinheiro. Já depois do Terminal Paulo Garcia, o usuário passa por estações como Mangaba, Pequi e Tamboril, até chegar ao Terminal Isidória e, no extremo sul, no Terminal Veiga Jardim.
Fotos: Jucimar de Sousa
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