noticias Seja bem vindo ao nosso site Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 !

Brasil

Apoio de Bolsonaro é importante, mas não define voto sozinho

Publicada em 23/08/24 às 07:47h - 5 visualizações

Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5


Compartilhe
Compartilhar a noticia Apoio de Bolsonaro é importante, mas não define voto sozinho  Compartilhar a noticia Apoio de Bolsonaro é importante, mas não define voto sozinho  Compartilhar a noticia Apoio de Bolsonaro é importante, mas não define voto sozinho

Link da Notícia:

Apoio de Bolsonaro é importante, mas não define voto sozinho
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 )

Matéria do DW, mostra que se declarar bolsonarista não basta para se eleger prefeito

Estudo da Fundação Friedrich Ebert, ligada ao Partido Social Democrata da Alemanha, aponta que agenda moral encampada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e a defesa de seu legado tem peso decisivo na escolha de boa parte do eleitorado, mas que nem todos candidatos que se dizem bolsonaristas, recebem apoio deste eleitorado.

Segundo materia do site DW, assinada pelo jornalista Vinícius Mendes, a pesquisa da Fundação Friedrich Ebert mostra que questões como a defesa da família como unidade social fundamental e a oposição à legalização do aborto e à “ideologia de gênero”, são pautas caras ao eleitor bolsonarista, porém, nem todo candidato que se diz bolsonarista garante o voto deste eleitorado.

Os exemplos estão em Goiás e noutros estados. Em Rio Verde, Goiânia e Anápolis,  candidatos ditos bolsonaristas como Lissauer Vieira, Fred Rodrigues e Márcio Correia estão, respectivamente, atrás nas pesquisas.

Lissauer Vieira, Fred Rodrigues e Márcio Correia

 

Bolsonarismo atrás em BH, RJ e SP

A pesquisa alemã se baseia em uma série de entrevistas com pessoas que votaram em Bolsonaro na última eleição presidencial, em 2022, feitas em três metrópoles do país: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, cidades onde Bolsonaro joga todo seu peso para eleger seus candidatos, mas não tem a liderança em nenumha delas.

Pablo Marçal passou o candidato apoiado por Bolsonaro em São Paulo

A  conclusão da pesquisa é que, embora o apoio local a Bolsonaro tenda a exercer um papel importante, não será suficiente para determinar as escolhas mesmo de eleitores previamente simpáticos ao ex-presidente.

“Dois fatores ajudam a entender isso: a capacidade de cada candidato bolsonarista de desempenhar um bom papel depois de eleito e a possibilidade de ele trair o movimento”, observa Camila Rocha, autora de Menos Marx, Mais Mises (Todavia, 2021).

Ela cita os exemplos de Wilson Witzel, eleito em 2018 governador do Rio de Janeiro na mesma toada de Bolsonaro, mas que sofreu impeachment por corrupção um ano antes do fim do mandato; e João Doria, governador de São Paulo que se elegeu fazendo acenos ao ex-presidente e depois, durante a pandemia, virou seu principal rival político.

“Esses dois casos foram bastante citados pelos entrevistados como exemplos de como, se a pessoa for eleita, não há controle total sobre o que ela fará”, completa Rocha.

Os contextos políticos das cidades estudadas variam, mas dão uma certa dimensão do argumento. Em São Paulo, Bolsonaro apoia Ricardo Nunes (MDB), mas não sem conflitos: o ex-presidente já deixou escapar que a aliança foi feita em meio a incertezas. Há alguns dias, em entrevista a uma rádio de Natal, no Rio Grande do Norte, ele disse que Nunes não era seu “candidato dos sonhos”, e emendou elogios a Pablo Marçal (PRTB). “É uma pessoa inteligente”, disse.

Camila Rocha observa essa situação com um interesse particular. “A campanha está provando o que a gente diz na pesquisa”, afirma. “Não basta o apoio formal de Bolsonaro, como Nunes já tem. Para esse eleitorado, mais importante são as ideias do candidato convergirem, e isso parece estar acontecendo mais com o Marçal. Não é trivial que ele esteja reivindicando o lugar de ‘verdadeiro’ candidato bolsonarista”, analisa.

Nesta semana, uma pesquisa da Atlas Intel também confirmou essa percepção: Marçal tem 16,3% das intenções de voto do eleitorado paulistano, atrás de Guilherme Boulos (PSOL, 28,5%) e Nunes (21,8%). Em julho, segundo o Datafolha, Marçal tinha 10% e, no começo do mês, 14%.

“Ele conseguiu deixar o próprio Bolsonaro dividido porque, na prática, se tornou o candidato ‘antissistema’, tal como o ex-presidente sempre se colocou”, explica Rocha.

Já no Rio de Janeiro, reduto eleitoral de Bolsonaro, o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem mantém o mesmo patamar de intenção de votos mesmo após ser alvo, em julho, de inquérito do Supremo Tribunal Federal que apura suspeitas de ilegalidades na agência durante sua gestão. Na ocasião, Bolsonaro chegou a viajar às pressas à capital fluminense para participar de um evento da sua campanha. Ramagem, porém, continua muito atrás do atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), que lidera as pesquisas com folga.

Em Belo Horizonte, por sua vez, o deputado estadual Bruno Engler (PL) tem aparecido há meses na segunda colocação das sondagens, atrás do ex-apresentador de TV Mauro Tramonte (Republicanos). No começo de agosto, Engler conseguiu levar o popular deputado federal Nikolas Ferreira, do mesmo partido, ao lançamento de sua campanha, ocasião em que Bolsonaro apareceu em um vídeo gravado oficializando o apoio – o que, até agora, não parece ter alavancado sua candidatura.

Fica claro, conforme disse o governador Ronaldo Caiado (UB), que não basta vestir uma camisa amarela para o candidato receber os votos da direita bolsonarista, é preciso acreditar e praticar o extremismo ideológico olavista para ter este voto.

Com DW




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nosso Whatsapp

 62 996O8 5695

Copyright (c) 2024 - Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5
Converse conosco pelo Whatsapp!