Prefeito destaca relação com a Câmara, escolha do vice e determinação em cumprir plano de governo
Em entrevista ao programa Na Trilha da Política, conduzido pela jornalista Cileide Alves, na CBN Goiânia, nesta terça-feira (13/8), o prefeito Rogério, candidato à reeleição pelo Solidariedade, afirmou que, ao contrário das eleições de 2020, quando disputava o pleito como vice na chapa encabeçada por Maguito Vilela, agora tem um grupo político consolidado, que lhe possibilita tomar decisões de forma assertiva no processo eleitoral deste ano.
Rogério vai para a reeleição coligado com quatro partidos – PDT, PRTB, DC e Mobiliza – e com o suporte de 190 candidatos a vereador, tendo como trunfo um rol de obras estruturais realizadas ao longo da gestão, como viadutos, terminais de ônibus e a entrega do BRT Norte Sul, além da requalificação asfáltica e investimentos em reformas unidades escolares e de saúde.
Por contar com um grupo afinado em suas propostas para Goiânia, e reconhecendo que os poderes Executivo e Legislativos são independentes, mas que devem andar de mãos dadas em prol da população, o prefeito Rogério projeta uma nova relação com a Câmara de Goiânia, se eleito para um novo pleito. Pela forma como assumiu a prefeitura, em 2021, ele disse reconhecer uma certa dificuldade na relação com os vereadores, com embates, e que ao longo da gestão foram substituídos pelo diálogo.
“Numa próxima gestão, caso venha a ganhar a eleição, será diferente. Na eleição anterior, eu vim numa chapa como vice, e o início dos trabalhos foram turbulentos, com complicações provocadas pela pandemia da Covid-19, por decisões que precisávamos tomar em conjunto. Claro que, hoje, faria tudo diferente, como farei, sendo reeleito”, afirmou. Indagado sobre o que faria de diferente na relação com a Câmara, foi direto ao ponto: “Primeiro, as atitudes são do próprio Rogério. Eu enfrentei esse problema no início da gestão, porque a tomada de decisão não partia só de mim, mas de um grupo político do qual eu fazia parte”, explicou.
“Daqui para frente nasce um novo grupo político na cidade de Goiânia, o grupo do Rogério, e com certeza faremos um novo caminho”, sublinhou, ressaltando que um novo processo eleitoral exige que se tome novos caminhos e até novas atitudes. Hoje, os passos e rumos são outros, a visão é outra, o entendimento dentro de uma gestão tem a visão do Rogério, por isso digo que é um novo grupo político que surge em Goiânia”, pontuou.
Questionado sobre a demora na definição do vice – o advogado Darô Fernandes (Mobiliza), e por ele não ter experiência política, Rogério disse que a escolha se deu pelo seu perfil. “Sempre disse em minhas entrevistas que o vice teria como perfil gostar de pessoas”, salientando que ele tem pai que já foi candidato a deputado, e que um tio é vereador, e um sobrinho, vice-prefeito. “É um rapaz que cresceu nesse meio, sempre estimulado pelo pai e, além de tudo, tem conhecimento da cidade de Goiânia e faz parte do grupo responsável pelo plano de governo”.
Rogério salientou que a Comurg continua executando serviços contidos em contrato, de urbanização da cidade, e que a empresa se mostra independente, como está sendo mostrado ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Afirma ainda que ela tem capacidade de expandir sua ação para outros órgãos, como os do Estado. O prefeito anunciou que a Limpa Gyn assumirá a coleta seletiva nos próximos 60 dias.
Quando indagado sobre o cumprimento do plano de governo, Rogério disse que a sua gestão cumpre plano de governo e resgata obras inacabadas de outras gestões, a exemplo da UPA Guanabara, que será entregue, apesar dos problemas com as empresas contratadas.
O prefeito citou a finalização do Viaduto da Enel, sobre a BR-153, assim como o Viaduto da Moda, obras projetadas, mas que estavam abandonadas. Relacionou obras de sua gestão, como os terminais Paulo Garcia e Hailé Pinheiro, Viaduto Iris Rezende, ampliação do Terminal Isidória. Muitos prefeitos de outras cidades, quando assumem não dão continuidade às obras paradas. “Eu não olhei para isso, ao contrário, olhei para o erário, e se houve o início daquele projeto, é porque havia interesse para o desenvolvimento da cidade”, pontuou.
