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Professora morta pelo marido, também encontrado morto, sofria violência há meses, conclui polícia

Douglas José matou Fábia Cristina e se matou depois

Publicada em 03/07/24 às 07:15h - 24 visualizações

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Professora morta pelo marido, também encontrado morto, sofria violência há meses, conclui polícia
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 )

Polícia Civil (PC) concluiu, na última sexta-feira (29), o inquérito do caso da professora Fábia Cristina Santos, de 43 anos, que foi morta pelo marido Douglas José de Jesus, 47, que se matou após o crime em abril deste ano. Segundo a PC, Fábia sofria com uma rotina de violência antes de ser assassinada pelo marido durante uma viagem.

O casal foi visto com vida pela última vez no dia 9 de março. O corpo de Fábia foi encontrado no veículo do casal no dia 22 de abril. Douglas José é suspeito de matar e ocultar o corpo da companheira. O corpo do caminhoneiro foi encontrado no dia 4 de maio, próximo ao local onde o carro estava.

O caso foi investigado pela Delegacia de Goianira. O filho da professora revelou à polícia detalhes da vida do casal. O jovem contou que o relacionamento era marcado por violência física e psicológica e ameaças de morte. O caminhoneiro chegou a torturar a esposa com uma faca.

Segundo o filho, Douglas, que usava o nome de um irmão para escapar da Justiça por um homicídio em 1996, era muito ciumento, monitorava os trajetos da esposa, a perseguia escondido e não gostava que ela tivesse amizades. O jovem afirmou à polícia que Douglas quebrou os móveis da residência cinco vezes. Durante uma discussão, o caminhoneiro molhou Fábia com água gelada e a obrigou a passar a madrugada do lado de fora da residência.

O filho disse ainda que, dias antes de Douglas Fábia viajarem, o caminhoneiro estava mais agressivo, acusava a companheira de traí-lo e reclamava da proximidade dela com uma colega de trabalho. O jovem revelou ainda que Douglas ameaçou Fábia de morte três semanas antes da viagem.

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público de Goiás (MPGO), que informou que o processo foi recebido e está sendo analisado pela 4ª Promotoria de Justiça de Goianira.

*Com informações do G1

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