O Ministério dos Povos Indígenas afirmou que já mobilizou agentes da Polícia Federal, servidores da Fundação Nacional dos Povos Indígenas, da Força Nacional e militares das Forças Armadas para reforçar a segurança no local dos ataques.
"Fatos como esse mostram o quanto o garimpo ilegal provoca um desequilíbrio social e a destruição do meio ambiente dentro do território. O Ministério dos Povos Indígenas segue comprometido em continuar com as ações para devolver a paz, a tranquilidade e a segurança para o povo Yanomami", afirma a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.
Agentes da Polícia Federal já estão na comunidade Parima, dentro da reserva, apurando as circunstâncias do ataque. Por enquanto, os agressores não foram identificados.
Não é o primeiro ataque aos indígenas Yanomami em 2023. Em abril, um indígena foi morto e outros dois baleados por garimpeiros ilegais na comunidade Uxiú. Em maio, garimpeiros furaram o bloqueio fluvial no Rio Uraricoera, na comunidade Palimiú, onde um posto de fiscalização tenta impedir o avanço de invasores. Os bandidos atiraram contra as embarcações dos agentes da Força Nacional.
Com a morte da criança Yanomami no Parima, chegou a 15 o número de mortos dentro da reserva desde o início da operação de desintrusão em fevereiro deste ano.
Nota da redação: Na primeira publicação desta reportagem, informamos que o helicóptero era da Força Aérea. A informação correta é que o helicóptero pertence à Marinha do Brasil. A matéria foi corrigida às 14h50 do dia 05 de julho de 2023.
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