Nessa sexta-feira (28) comemora-se em todo o mundo o Dia Internacional do Orgulho LGBTI (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Pessoas Intersexo). A data tem o principal objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia e a transfobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos independente da orientação sexual.
Recentemente o Brasil teve uma importante conquista na luta LGBTI com a criminalização de atos de homofobia e transfobia pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte julgou duas ações: Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26, impetrada pelo Partido Popular Socialista (PPS), e o Mandado de Injunção (MI) 4733, impetrado pela Associação Brasileira de gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT). A FASUBRA Sindical acompanhou o julgamento desde o início, em fevereiro, e comemora a decisão.
Mosaico
Em homenagem ao dia, a FASUBRA Sindical criou um mosaico de fotos de técnico-administrativos em Educação LGBTIs e com colegas simpatizantes de todo o país.
Sobre a data
O Dia do Orgulho LGBT foi criado há 50 anos e é celebrado em 28 de junho em homenagem a um dos episódios mais marcantes na luta da comunidade gay pelos seus direitos: a Rebelião de Stonewall Inn, em Nova York, quando houve uma série de invasões a bares frequentados por homossexuais. A partir deste acontecimento foram organizados vários protestos em favor dos direitos dos homossexuais por várias cidades norte-americanas.
Violência aumentou no país
Pesquisa do Atlas da Violência sobre a LGBTfobia divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), no dia 5 de junho deste ano, mostra que o número de homicídios denunciados subiu de 5 em 2011 para 193 em 2017, em todo Brasil.
Os números indicam que houve um aumento de 127% das denúncias de LGBTfobia no último ano e que, em mais de 70% dos crimes de 2015, as agressões foram realizadas por homens. Foi registrado um aumento de 10% a 15,7% de casos de violência contra homossexuais e de 30,9% a 35,3% contra bissexuais, em 2015 e 2016.
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