Secretária entrega a pasta depois de 4 anos e três meses no cargo e após entrar balanços do governo ao TCE e a Alego
Depois de quatro anos e três meses, a economista Cristiane Schmidt deixará o comando da Secretaria da Economia do Estado de Goiás. A decisão foi tomada durante reunião com o governador Ronaldo Caiado, ocorrida na manhã desta sexta-feira (14/04), e se dá em comum acordo, segundo nota oficial do governo.
A possibilidade de mudança na Secretaria de Economia já vinha sendo discutida há algumas semanas, em função do desejo expressado pela secretária de trilhar novos projetos.
O governador Ronaldo Caiado agradece Cristiane Schmidt pela dedicação e competência nas funções desempenhadas por ela no Governo de Goiás, desejando-lhe sucesso nos seus novos desafios.
A economista, contadora, advogada e auditora Federal de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional, Selene Peres Peres Nunes assume, interinamente, a Secretaria de Economia .
TCE
Na última quarta-feira (12/4), Schmidt entregou ao ao conselheiro Helder Valin, representando o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Saulo Mesquita, a Prestação de Contas Anual do Estado de Goiás, referente ao ano de 2022.
No balanço consta que o resultado orçamentário do exercício foi superavitário em R$ 4,738 bilhões, visto que as receitas arrecadadas totalizaram R$ 43,5 bilhões e as despesas empenhadas totalizaram R$ 38,8 bilhões. Destas, R$ 33,5 bilhões são de despesas correntes e R$ 5,2 bilhões de despesas de capital. Ao final do primeiro mandato do governador Ronaldo Caiado, o Estado de Goiás, pelo quarto ano consecutivo, encerra o exercício, com resultado orçamentário superavitário, e o resultado primário começa a demonstrar o atingimento dos objetivos da política de reequilíbrio fiscal
Alego
Na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás secretária Cristiane Schmidt, também fez a prestação de contas do último quadrimestre de 2022. A audiência foi realizada na tarde da quarta-feira, 12, na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa.
Pela oposição o deputado estadual Antônio Gomide (PT) apontou que os números apresentados pela secretária mostram que Goiás é um estado com as finanças equilibradas e rico. No entanto, salientou que mais de 1 milhão de pessoas não conseguem realizar mais de uma refeição por dia. Por isso, salientou que os dados precisam se traduzir na melhoria da vida dos goianos.
Além disso, o deputado questionou sobre a falta de pagamento da data-base dos servidores públicos nos últimos 4 anos. Cobrou também investimento para que haja o regime integral à docência e pesquisa na Universidade Estadual de Goiás (UEG). Solicitou explicação sobre a origem da orientação para o Ipasgo deixe de ser uma autarquia para se transformar em Serviço Social Autônomo.
“Os números precisam ser traduzidos na melhoria da qualidade de vida do povo goiano. A secretária trouxe números interessantes, como os melhores resultados na série histórica. Mas os números que são apresentados, quando se coloca que temos mais de 1 milhão de pessoas que fazem uma só refeição por dia, significam que não estão chegando na população. Precisamos casar o orçamento com a qualidade de vida”, disse.