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Abin sai da esfera militar, vai para a Casa Civil e vai monitorar grupos extremistas nas redes

Publicada em 04/03/23 às 11:58h - 12 visualizações

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Abin sai da esfera militar, vai para a Casa Civil e vai monitorar grupos extremistas nas redes
Onze de Maio 3 de março de 2023 at 09:52 0  (Foto: Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 )

O presidente Lula determinou a acomodação da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sob o comando do ministro Rui Costa da Casa Civil. Fora do comando de militares e com uma mudança de filosofia, a agência pretende ouvir, a partir de agora, o mundo acadêmico para reformulação da atual estratégia atual da Abin, que foi definida ainda no governo de Michel Temer (2016-2018) pelo general Sérgio Etchegoyen, cuja família esteve envolvida no golpe de 1964, e ele próprio, Etchegoyen, ligado ao golpe contra a ex-presidenta Dilma Roussef (PT). Esta linha de atuação da Abin, que está expressa na Política Nacional de Inteligência e na Estratégia Nacional de Inteligência, deve ser revisada.

Futuro chefe da agência, o delegado Luiz Fernando Corrêa, costuma dar um exemplo prático: se a fome é um grande flagelo nacional, a Abin não pode ficar de fora do tema, afirmaram interlocutores do governo ao Blog do Octávio Guedes, do G1 .

Diferentemente do que fazia o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a nova Abin deve cobrir temas como aquecimento global, desmatamento da Amazônia, ataques a povos originários, garimpo ilegal e até ameaças ambientais à plantação de soja, além de monitorar grupos extremistas nas redes sociais.

SNI e o golpe

O Serviço Nacional de Inteligência, antecessor da Abin e da SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) foi criado em 13 de junho de 1964, pouco mais de dois meses após o levante militar que derrubou o presidente civil João Goulart (PTB). Seu primeiro presidente foi o tenente-coronel Golbery do Couto e Silva foi um dos artífices do golpe contra Goulart.

O Serviço, como ao SNI se referiam os militares, funcionava como um órgão de espionagem contra adversários do regime, internos e externos, mas também foi acusado de ajudar a encobrir casos de corrupção e criou a percepção no público de que os governantes militares eram menos corruptos. Na época da ditadura militar (1964-1985) era o “criadouro” de presidentes-generais. Chefiaram o SNI, até sua extinção, em 1990, os generais Golbery do Couto e Silva (estrategista e ideólogo da ditadura), Emilio Garrastazu Médici (presidente entre 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974), Carlos Alberto Fontoura, João Figueiredo (presidente entre 5 de março de 1979 a 15 de março de 1985), Octávio Aguiar de Medeiros e Ivan de Souza Mendes.

A extinção do SNI se deu por decisão do primeiro presidente eleito desde 1964, Fernando Collor de Mello (PRN), delegando suas atribuições ao Departamento de Inteligência da Secretaria de Assuntos Estratégicos (DI/SAE) da Presidência da República.

Criação da Abin

Criada no governo Fernando Henrique, a Abin era para ser uma agência de inteligência civil, no entanto, foi cooptada pelos militares, ficando subordinada ao GSI, antiga Casa Militar, como era nos tempos do SNI.

Após o governo FHC, Dilma foi a única que tentou dar um caráter civil à agência de inteligência. Em seu governo, Dilma se revoltou ao perceber que a Abin, além de não prevenir, nunca soube explicar como ela foi grampeada pelo governo norte americano. A ex-presidente também fazia reclamações sobre relatórios da inteligência com informações que já haviam sido noticiadas nos jornais.

No entanto, está não foi a primeira vez que a Abin não previu as coisas. Durante o governo Michel Temer a agência não antecipou a greve dos caminhoneiros e, no governo Bolsonaro, não percebeu que aviões da FAB, da comitiva presidencial, transportavam cocaína.

Nova missão

A nova Agência Brasileira de Inteligência (Abin) terá como uma de suas prioridades identificar e monitorar grupos antidemocráticos e extremistas nas redes sociais. O objetivo é prevenir ataques ao Estado brasileiro, como os que ocorreram em janeiro.

A agência passará por uma reformulação geral de estratégia para escapar da tutela militar, com ajuda de especialistas de universidades. Além disso, a Abin contribuirá com inteligência para ajudar em políticas públicas, como apontar gargalos na agricultura familiar para combater a miséria.

O órgão, que ficará subordinado ao Ministério da Casa Civil, tratará de temas como aquecimento global, desmatamento da Amazônia, ataques a povos originários, garimpo ilegal e ameaças ambientais à plantação de soja.

O diretor-adjunto Saulo Moura da Cunha, nomeado no início do governo Lula enquanto o comandante da instituição não era escolhido, foi exonerado. Em seu lugar, o policial federal Alessandro Moretti assumirá o comando provisório da agência.




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