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Gabinete do ódio perdeu a eleição para o Senado

Publicada em 02/02/23 às 07:36h - 22 visualizações

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Gabinete do ódio perdeu a eleição para o Senado
Onze de Maio 2 de fevereiro de 2023 at 06:11  (Foto: Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 )

Ao fim do processo de eleição para a presidência do Senado nesta quarta-feira (1°), que reelegeu o Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e derrotou o bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN), o analista de redes digitais Pedro Barciela postou um gráfico sobre menções nas redes que mostra uma contradição com a vitória de Pacheco.

Apesar da derrota, Marinho dominou as citações nas redes, o que para o analista mostra que desta vez os esforços da máquina de extrema direita foram em vão.

“Bolsonaristas acreditaram que política se fazia com ataques e gabinete do ódio. Hoje, descobrem que política se faz com política, e não com gritaria e assédio nas redes. Já os atores políticos centrais do antibolsonarismo fizeram o que deles se espera: política”, postou Barciela.

O candidato Rogério Marinho teve 72% das conexões das redes: sem efeito / Fonte: Pedro Barciela

“Mesmo com 72% das 1.3 milhões das conexões nas últimas 48h, o bolsonarismo ainda busca calibrar – e entender – o papel das redes em um momento onde o movimento não é mais governo e não detém a máquina. Já os atores políticos centrais do antibolsonarismo (24%) não focaram nas redes sociais e no assédio, mas sim na política. Não se preocuparam em responder ao assédio bolsonarista. É importantíssimo que analistas políticos também se atenham a esse movimento”, destacou ainda.

Barciela considera que a ausência de lideranças políticas nas redes não é sinônimo de inércia nos bastidores. “Recalculemos a rota e ajustemos expectativas: os tempos são outros, e o assédio político nas redes não mais responde, necessariamente, a um bolsonarismo sem a máquina pública.”

RBA




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