Ao fim do processo de eleição para a presidência do Senado nesta quarta-feira (1°), que reelegeu o Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e derrotou o bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN), o analista de redes digitais Pedro Barciela postou um gráfico sobre menções nas redes que mostra uma contradição com a vitória de Pacheco.
Apesar da derrota, Marinho dominou as citações nas redes, o que para o analista mostra que desta vez os esforços da máquina de extrema direita foram em vão.
“Mesmo com 72% das 1.3 milhões das conexões nas últimas 48h, o bolsonarismo ainda busca calibrar – e entender – o papel das redes em um momento onde o movimento não é mais governo e não detém a máquina. Já os atores políticos centrais do antibolsonarismo (24%) não focaram nas redes sociais e no assédio, mas sim na política. Não se preocuparam em responder ao assédio bolsonarista. É importantíssimo que analistas políticos também se atenham a esse movimento”, destacou ainda.
Barciela considera que a ausência de lideranças políticas nas redes não é sinônimo de inércia nos bastidores. “Recalculemos a rota e ajustemos expectativas: os tempos são outros, e o assédio político nas redes não mais responde, necessariamente, a um bolsonarismo sem a máquina pública.”
RBA