Manifestantes bolsonaristas seguem reunidos pelo Brasil em atos contrários ao resultado da Eleição 2022, quando Lula (PT) derrotou Jair Bolsonaro e foi eleito presidente da República.
Desde o dia da votação em segundo turno, 30 de outubro, manifestantes permanecem realizando protestos pelo país, especialmente em frente a quarteis e instituições militares das capitais.
Trajados de verde e amarelo, eles questionam o resultado das eleições e pedem intervenção militar, medida inconstitucional.
Na Região Metropolitana do Recife, os manifestantes seguem concentrados em frente ao Comando Militar do Nordeste, no bairro do Curado. Os participantes montaram tendas às margens da BR-232, principal via de acesso ao interior do estado.
Em Natal, Rio Grande do Norte, os atos seguem ocorrendo em frente ao 16º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército Brasileiro, o “16º RI”.
No Distrito Federal, manifestantes estão em frente ao Quartel General do Exército. Eles têm apoios de caminhões estacionados em frente ao quartel.
Em São Paulo, a concentração acontece em frente ao Comando Militar do Sudoeste, em Moema.
No Rio de Janeiro, há registros em frente ao Comando Militar do Leste, no Palácio Duque de Caxias, na capital do estado.
Em Belo Horizonte, os manifestantes se concentravam em frente ao comando da 4ª região militar do Exército, no bairro Gutierrez.
No feriado da Proclamação da República, no último dia 15, ao menos 13 capitais registraram manifestações contrárias à eleição de Lula.
Nesta quinta-feira (17), o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, determinou o bloqueio das contas bancárias de empresários suspeitos de financiar os atos na última semana, além de coleta de depoimentos.
Ele afirma que o pedido de intervenção militar é contra a lei e contra a democracia.